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O Nintendo Switch chegou e agora José?


Agora é fato, o novo console da Nintendo, o Switch veio para ficar e, aproveitar, matar de vez o Wii U, um videogame que viu todo um mercado debandar do seu terreiro de uma forma quase nunca vista antes.

A Grande aposta

O novo console da Nintendo é uma grande aposta da gigante japonesa no mercado do entretenimento, talvez, até mesmo, sendo a última neste quesito caso este videogame não vender o que é preciso para pagar todo o seu desenvolvimento.

Está mais do que claro que a Nintendo ao optar pela solução da Nvidia – baseada no projeto Shield – dá a entender que o console receberá tanto jogos de third parties acostumadas com um hardware robusto como, também, títulos indies advindos dos dispositivos mobile, visto que o processador ARM está presente em quase todos estes dispositivos, possibilitando uma maior compatibilidade e um menor custo de portar jogos de uma plataforma a outra.

Depois do relativo fracasso que foi o Wii U, a Nintendo vê se obrigada a trazer o seu console com um valor cheio e, relativamente, caro. Na sua marca de US$ 299,00 é vendido ao preço de um Playstation 4 e/ou um XBoX One S, tendo de bater de frente com dois consoles que, juntos, já somam mais de 80 milhões de compradores.

E este poderia ser um grande complicador, caso a Nintendo pensasse em competir diretamente com eles, coisa que, até onde pode ser visto, não parece ser a preocupação da gigante vermelha. O seu mercado mesmo está mais voltado para os mobiles em si e aí entra uma outra questão.

Rivais de berço

Conquanto que o Switch parece não ter sido criado para competir diretamente com as plataformas da Sony e da Microsoft, por outro parece que o produto está se focando em ser a verdadeira plataforma de jogatina mobile, trazendo o que há de melhor em tablets, smartphones e afins com a expertise da empresa nos portáteis e, aí, onde mora o perigo.

A competição acirrada entre a Samsung e a Apple para ver quem é a empresa que vai dominar o mercado de smartphones e Tablets, deixa as outras empresas comendo pelas beiradas, como uma LG, HTC, Motorola entre tantas outras, tendo assim espaço para todo mundo, mas e quando uma empresa lança um híbrido de console de mesa com muitas características de seu atual portátil, como os donos deveriam se comportar?

O Nintendo 3DS, o portátil da empresa japonesa, foi lançado já há algum tempo e se encontra em processo de envelhecimento tardio e as possibilidades de haver um sucessor para o console pareciam altas antes do anúncio do Switch. Só que, agora, o plano e o foco mudaram e, neste ponto, será que a Nintendo poderá abandonar também o 3DS?

Escolhas de mercado

Certamente que a Nintendo tem a faca e o queijo na mão. A questão é saber se ela terá capacidade de gerir dois consoles onde os mesmos podem se tornar rivais entre si ao ponto de se ter, numa possibilidade remota, um racha entre os donos do Switch e os donos do 3DS, onde estes consumidores analisarão se haverá mais jogos para um console ou para outro.

Um sucessor mais robusto dos consoles portáteis apareciam em media após 5 anos do videogame original, no caso do 3DS, isto se deu no ano seguinte, será que não há planos da Nintendo de seguir em frente no mercado portátil e apostar realmente tudo no mercado híbrido?

De um artigo recente do site tecmundo diz que a previsão mais favorável de vendas do console até o final do ano será em torno de 5 milhões de unidades, mas será que estes números serão o suficiente para chamar a atenção de thirds para investir no console? Pelo menos com este número já existe uma demonstração que os consumidores querem esquecer o Wii U e apostar na Nintendo mais uma vez.

As cartas estão jogadas na mesa, está na hora da Nintendo mostrar o seu jogo.

Fonte: Blast Processing


5 Jogos Digitais e Analógicos para aprender (ou aperfeiçoar) seu inglês


Os jogos já não são mais considerados apenas passatempos, além da diversão inerente eles passaram também a ter função de relaxar e aprender. A cada dia que passa as pessoas estão mais conectadas e com isso o acesso a cursos e informação é bem maior do que anos atrás. Hoje é muito comum as pessoas assistirem séries, filmes e novelas com objetivo de aprender um novo idioma ou aperfeiçoar o que já sabem.

minds-english-schoolLeiza Oliveira CEO da Minds Idiomas
“Sabemos que apenas jogar para ganhar já não é mais o objetivo das pessoas. Os jogos estão ganhando um espaço relevante dentro das casas, empresas e, principalmente escolas que usam tanto jogos de tabuleiro quanto de plataformas eletrônicas, para ensinar, relaxar e disciplinar alunos” 

Ao contrário do que muitos pensam os jogos em inglês trabalham todas as partes do aprendizado. Por exemplo: há jogos que se adaptam ao grau de conhecimento, além de aprender a base estrutural também se aprende a parte gramatical do idioma. Já outros jogos auxiliam na pronúncia, as ferramentas de reconhecimento de voz ajudam a treinar e aprimorar a dicção.

Há ferramentas de repetição de vocábulos para memorizar e aprender diversas palavras. Também é possível praticar online com outros estudantes e falantes nativos por meio do fórum e das salas de bate-papo. Além disso, é possível acessar inúmeros jogos pelo computador, tablet ou smartphone (Android e iOS) com acesso à internet.

Pensando em como é importante se relacionar com pessoas de outras nacionalidades, viajar para outros países, e saber um novo idioma para uma possível vaga de emprego, a empresária Leiza Oliveira listou alguns jogos que podem incentivar sua caminhada até fluência do idioma.

Foto: DivulgaçãoStop ou adedonha!
Você se reúne com um grupo de amigos, cada um com uma folha, e começa a formar uma tabela. Essa tabela tem colunas de categorias a preencher – e você pode fazer isso em inglês: “fruit” (frutas), “animals” (animais), “objects” (objetos), “countries or cities” (países ou cidades).

Foto: Divulgação


The Legend of Zelda
O jogo conta com diálogos curtos e simplificados, o que facilita muito para os iniciantes. Os jogos de RPG mais antigos são boas opções para aprender inglês, pois eles foram desenvolvidos para crianças entre 8 a 12 anos.

Foto: Divulgação






20 Questions ou Imagem & Ação
Uma pessoa retira um papel que tem um objeto, animal ou alguém famoso. As outras devem descobrir usando até 20 “yes or no questions” (perguntas de sim ou não) – as perguntas devem ser em inglês! Outra opção bacana é o jogo Imagem & Ação, muito popular aqui no Brasil. Ele é em português, mas os jogadores podem adaptar os termos para o inglês e jogar normalmente.

 

Foto: Grow



Scrabble
Foi criado em 1938. O jogo é composto por pecinhas com letras. Com suas peças, você precisa formar palavras e encaixá-las no tabuleiro, tentando alcançar um número máximo de pontos. Também existe um Scrabble dictionary (dicionário de Scrabble) para consultar se as palavras formadas existem.

 

Foto:Divulgação



BioShock
Este jogo é interessante, pois apesar de não ser rico em diálogos, ele desenvolve o inglês de forma visual. O BioShock cria referências com imagens, cartazes, frases e placas, o que facilita o aprendizado, pois o jogador vai similar uma imagem a determinada palavra ou vice-versa.

Foto:Divulgação


Além dos jogos acima, Leiza também indica o Hangman, Who is Talking, Movie Show, The Right Time, Feel The Music, Finding The False Friends, Crossword, entre outros. Uma estratégia que a empresária utiliza em sua rede de escola de idioma Minds é disponibilizar alguns jogos nas próprias unidades incentivando desta forma a interação e aprendizado entre os jovens.


Jogos “Republicanos”: dos ideais passados para nós jogadores


Olá, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre república, assunto muito usado em games e que passa despercebido por nossas percepções. Mas não se assustem porque não pretendo defender o partido republicano dos companheiros lá de cima. Lembrando que haverá SPOILERS ao longo do texto. Tenham isso em mente quando começarem a leitura.

Símbolo da república do Brasil

Símbolo utilizado para representar a república do nosso país. Cada detalhe tem um significado importante.

Com o feriado nacional da proclamação da república passando por nossas vidas, nada mais justo que um texto referente à data. Mas antes de entrarmos no mérito da questão, primeiramente devemos definir o que é República. O termo significa coisa pública ou coisa do povo (“res publica” no latim). Observando isto, vemos que república difere da monarquia e, também, da democracia, sendo este último muito associado ao termo em foco. Democracia se refere ao tipo de governo, inclui-se aqui monarquia e outros correlatos. O primeiro defende um governo onde o povo tem o poder de decisão e República se refere à motivação, ao óleo que move as engrenagens do governo: o interesse público. Mas como isto se aplica aos jogos?

Houveram lutas contra o poder vigente nos jogos para que os dominantes pudessem novamente defender o interesse da maioria. Comecemos com Final Fantasy VI, onde uma garota que usa magia é controlada para derrubar os governos contrários ao Império. O game termina com a derrota de Kefka, que havia dominado o mundo.

Luta final contra KefkaOutra citação é a série MegaMan Zero, onde o herói luta contra a tirania de Neo Arcadia e seus líderes, Dr. Weil e Copy X. Final Fight entra nesta lista pela luta do Haggar e sua trupe na retomada do controle da cidade controlada pela Mad Gear.

Damnd Final Fight

Luta contra o Damnd. Cody dando uns tapas na galerinha do mal da Mad Gear.

Ao observarmos estes exemplos, vemos que um poder de interesse público, ainda que não exista perfeição em nada nesta terra, é mais proveitoso para a população. Notem que todos os casos os personagens principais lutaram para que sua geração e as seguintes gozassem de liberdade e de um governo que atue em benefício da maioria, e não de poucos. O que os jogos ensinam vai além de apenas ideais puritanos ou mesmo modos de vida. Podemos retirar diversos ensinamentos que vão de como lidar com problemas pessoais até como escolher e defender seus direitos perante o governo, independentemente de sua localização.

É isso aí. Valeu pela atenção e até a próxima!


Gerenciamento de Projetos Aplicado a Jogos Digitais


g1Um bom gerenciamento de projetos é essencial no desenvolvimento de projetos de jogos digitais, pois os projetos na área estão evoluindo e tomando grandes dimensões. O projeto do seu game deve ter processos que garantam e incluam todo o trabalho necessário ao bom desenvolvimento das atividades. Esse passo é fundamental para completar com sucesso cada etapa do projeto, e obter sucesso na criação do seu jogo.

Trabalhando com a equipe

Em relação aos membros do time de desenvolvimento do game é de fundamental importância que todos estejam integrados com os objetivos projeto do Game, que cada responsável por sua tarefa execute-a em tempo e com a qualidade necessária. Nesse aspecto, o gerente de projetos/game design tem a função de integrar os envolvidos, minimizando os problemas de relacionamento entre as pessoas e, principalmente, melhorando o processo de comunicação, que é um dos pilares da boa gestão de projetos. Portanto, integrar as pessoas com a estrutura do projeto do jogo, fazendo com que entendam os objetivos do trabalho e que, ao mesmo tempo, sigam o roteiro estabelecido anteriormente, é um grande desafio aos gerentes de projetos e game designers.

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Planejando os custos

A técnica chamada “Bottom-up” é uma estimativa de custos. Segundo Phillips “é o processo de criação de uma estimativa detalhada para cada componente de trabalho (mão-de-obra e material) e a certeza de que haverá uma variação sobre o custo”. Essa ferramenta pode ser dividida em fases, o que facilita o processo de orçamento do projeto do seu jogo. As etapas, segundo o referido autor, são: dividir o projeto em fases; considerar a fase de integração; considerar a carga horária total necessária para concluir cada fase do projeto; considerar os gastos de qualquer serviço especializado; considerar os custos do equipamento; considerar despesas de produção.

BAC – Budget at Completion

O “BAC’ possibilita o total estimado de todo o projeto do game antes de ele ser concluído. Segundo Phillips (2003) é a soma do orçamento de cada fase do projeto, o total final estimado para o projeto. Tal método apresenta uma vantagem, pois identifica o custo de cada fase e, ao mesmo tempo, possibilita que o gerente e o game design do projeto visualize o custo total do mesmo. Assim, os recursos poderão serem distribuídos de forma gradativa para cada fase que irá compor o desenvolvimento do seu jogo.

Gerenciar o projeto do game inclui: identificação das necessidades; estabelecimento de objetivos claros e alcançáveis; balanceamento das demandas conflitantes de qualidade, escopo, tempo e custo; adaptação das especificações, dos planos e da abordagem às diferentes preocupações e expectativas das diversas partes interessadas.

a2A Gerência do projeto deve identificar as partes envolvidas, pessoas ou organizações, conhecer suas necessidades e expectativas, então, gerenciá-las e influenciá-las de forma a garantir o sucesso do projeto do jogo. Um projeto de sucesso é aquele que alcança todos os objetivos traçados dentro do período de tempo proposto, com excelência.

Reforço que, durante todo o desenvolvimento do seu jogo haverá forças internas ou externas que forçarão os tomadores de decisões a programarem mudanças significativas em seu escopo, porém, o gerente de projeto/game design devem ter um plano de reação que possa adequar o projeto com essas influencias.

Resultados Finais

Para o desenvolvimento do projeto de um jogo e de qualquer tipo de projeto é necessário pesquisar muito sobre a viabilidade do mesmo, planejar, pois, desenvolver um jogo não é fácil, requer muita lógica de programação, criatividade, esforço. A construção de um game não é como desenvolver um sistema comercial, afinal, deve ser levado em consideração sua plataforma e todo o seu segmento.

Portanto, a metodologia quando bem gerida possibilita ao game design de alcançar os objetivos que foram estabelecidos com o plano inicial, demonstrando que o trabalho da equipe pode ser realizado de forma ordenada, minimizando os riscos que a execução do projeto apresenta.

124924686_1ggComo sugestão de leitura e pesquisa indico este livro:  
Gerenciamento de Projetos em Tirinhas: especialistas comentam a rotina de Rosalina, a Gerente de Projetos

Um abraço, e até breve.


A importância e o poder da comunidade nos jogos


Hoje é cada vez mais visível a importância e o poder das comunidades dos jogos. Não basta somente ficar de olho no mercado e prever possíveis tendências, se faz necessário, também, saber o que os jogadores do seu produto estão dizendo, exigindo e/ou reclamando.

the_divisionO mais recente caso e que eu acompanhei de perto, aconteceu com The Division da Ubisoft. Pouco tempo depois de seu lançamento muitas críticas foram feitas com relação ao seu conteúdo e suas promessas pré-lançamento. A empresa acabou fazendo algumas declarações sobre o ocorrido, mas nada que agradasse os jogadores. O resultado disso foi que The Division passou uma imagem de que não se importava com a opinião dos jogadores e com isso perdeu mais de 90% dos jogadores.

Apesar da perda a jogo continuou com o seu cronograma e após o lançamento da sua primeira expansão, Underground, o jogo continuava a receber críticas negativas, tanto em canais especializados como no fórum oficial. As reclamações, em sua maioria, continuavam sendo as mesmas: excessos de bugs, a falta de balanceamento no modo PvP entre outros problemas que desmotivavam os jogadores.

A questão envolvendo as reclamações da comunidade fez com que empresa alterasse o seu, já divulgado, cronograma, adiando a sua próxima expansão para focar exclusivamente nos bugs reportados.

Com esta mudança a equipe responsável pelo jogo ficou trabalhando por quase 3 meses somente para corrigir erros e balanceamento. Como forma de mostrar aos jogadores que eles estavam sendo ouvidos e que eles, também, são importantes, durante esse processo a versão Teste ficou aberta para os jogadores participarem e darem suas opiniões conforme as alterações eram realizadas.

stateofthegame_header_20102016_272491Esse processo, como um todo, ficou bastante transparente para aqueles que não estavam ativamente participando da versão Teste por meio de um resumo que saia quase toda semana no site oficial com o nome State Of The Game.

Hoje (25/10) o novo patch foi lançado. Se ele vai corrigir todos os erros e com isso atrair os jogares, só o tempo dirá. Mas não tem como negar que a comunidade do jogo teve um papel muito importante para que o jogo não tivesse um tempo de vida tão curto. A empresa, não só de games, que acha que o seu consumidor não é importante terá grandes dificuldades em se manter no mercado.

Como jogador e consumidor, espero que boa parte dos problemas tenham sido solucionado. Afinal, como uma pessoa do mercado, o que mais quero é que o meu produto seja muito bem falado pelos consumidores e como jogador o que mais quero é um produto com qualidade.


A psicologia do sentimento ista entre o “Gamer Old” e o “Gamer Moderno”


Após finalizar meu último texto sobre o que torna um Gamer um “Ista” decidi me aprofundar mais sobre o tema e encontrei este texto muito interessante que replico abaixo com a devida referência ao seu autor:

Depois de anos participando de fóruns, para um bom observador de comportamento humano, é fácil detectar padrões de comportamento da maioria dos jogadores. E nesse tópico tentarei explicar os vários tipos de comportamentos inseridos em fóruns e na vida real. lembrando que essa análise é sobre a realidade brasileira.

O sentimento do gamer old: Influências

A maioria recebeu influência dos pais e amigos que compraram jogos e videogames da década de 70 e 80. Boa parte deles tinham experiência de jogatinas oriundas de fliperamas, computadores domésticos e os consoles de mesas, estes os mais populares eram o Atari 2600, o Nintendo Entertainment System e seus clones, conhecido como Nes e apelido carinhosamente pelos seus fãs de Nintendinho e o Master System.

istasEsses jogadores, que chamo de Gamers pré-old deram as bases fundamentais para que os futuros gamers continuassem com a tradição da cultura do entretenimento do vídeo-jogo. Eles são os responsáveis e criadores que tudo conhecemos hoje. Média de Idade – 25 a 40 Experiências – Começaram a jogar os videogames que os pais impuseram, entretanto foram desgarrando e buscando seus próprios gostos com o tempo. Muito começaram a jogar bem novinhos (de 4 anos até 8 anos) e outros um pouco mais “velhos” entre 09 a 12 anos. Com um conhecimento mais independente dos pais, aprenderam a apreciar os jogos e os consoles, lendo revistas e debatendo com os colegas da escola sobre os lançamentos, as avaliações técnicas dos jogos e a evolução tecnológica. Os videogames mais jogados eram o Nes, Master System, Mega Drive, Neo Geo e o Super Nintendo.

O Nascimento dos istas

São os gamers olds responsáveis pelos nascimento do termo ista, não se sabe quando começou, mas segundo os historiadores, remota-se na época em que a Sega entrou no mercado de consoles, gerando ciumes por parte dos admiradores do Nes, que na época era o console mais popular do mundo e que salvou a indústria ocidental e lançou o primeiro mascote, o famoso Mario Bros. Entretanto o Master System, mesmo não tendo conseguido uma popularidade comparável, ele conseguiu roubar um pouco da fama do Nes, principalmente na Europa e no Brasil e ainda por cima era mais poderoso tecnicamente.

Assim os amantes do Nes e defensores incondicionais da Nintendo eram conhecidos como nintendistas e os apreciadores do Master System começaram a conhecer os jogos da Sega, que por ventura era quase que 90% do cash do Master. Alex Kidd e Phantasy Star foram os grandes responsáveis pelo nascimento de muitos seguistas que conhecemos hoje. Vale ressaltar que na época os istas fanáticos ainda não eram conhecidos, mas já existiam, porém devido a comunicação ainda arcaica não eram bem difundidos na mídia. Com o surgimento da Internet, o termo começa a popularizar através de fóruns, chats e comunidades de relacionamentos.

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Quem são os istas?

Os istas são jogadores fãs de uma empresa que produz determinado console, como essas fabricantes faziam jogos para estes consoles, o apreço por elas foram acentuados. Na época a identificação do jogo com a produtora eram grande, pois a produção era direta e não tinham intermediários ou estúdios terceirizados. Como as empresas e as demandas eram ainda pequenas , as fabricantes conseguiam atender com tranquilidade os clientes, criando e ofertando jogos cada vez mais revolucionários.

A época era conhecida como o berço da criação moderna, principalmente dos meados anos 80 pro começo dos anos 90. Nessa época os Nintendistas e Seguistas ficaram populares através da maior guerra dos videogames, entre Mega Drive e Super Nintendo, deixando os jogadores totalmente divididos na escolha, pois como brinquedos (na época era considerado ainda um brinquedo) eram caros, poucos tinham grana suficiente de comprar os dois consoles, portanto eram obrigados a escolher o videogame.

Quem são os istas fanáticos?

Eles eram admiradores de uma determinada marca que se tornaram torcedores e consumidores exclusivos da mesma, fazendo propagandas incondicionais de sua marca preferida em vários meios de comunicação. Na internet são conhecidos como ista hater e seus argumentos tem informação de venerar o produto querido e depreciar os produtos dos concorrentes. Esses argumentos são conhecidos pelo termo, flame, ou seja. o ato de utilizar argumentos inúteis para qualquer tipo de debate em fóruns. Significado de Flame – é o ato de publicar mensagens deliberadamente ofensivas e/ou com a intenção de provocar reações hostis dentro do contexto de uma discussão.

O fanatismo chega a ser tão grande, que alguns deles criam clones e criam personagens com intuito de ofender e claro fazer propaganda da sua empresa querida. 

Texto original: www.forum.jogos.uol.com.br


Cooperação ou Multiplayer!!! Você sabe a diferença?


O advento da internet, a globalização e a expansão das tecnologias de comunicação, ajudaram a criar novas interações no mundo dos jogos, principalmente quando falamos de jogar com um grupo de pessoas. Essa característica peculiar, traz duas modalidades de jogos bem distintas, mas que podem confundir os mais desavisados. A realidade é que a maioria dos jogos está trazendo uma interação entre múltiplos jogadores como diferencial, seja como escopo principal ou um extra muito bem-vindo.

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Imagem: Seleção de Team no League of Legends

Mas afinal, o que jogos como Counter- Strike e League of Legends têm em comum, você saberia responder?

Ambos são jogos que usam como alicerce da sua jogabilidade a interação cooperada, em outras palavras, você joga com “a galera” e precisa dela para terminar sua partida. Nesse tipo de jogatina, você é estimulado a estar sempre presente e a cooperar ativamente com sua equipe ou aliado, e sua inatividade em determinado espaço de tempo pode lhe custar banimento da partida, e outros ônus no processo de jogo.

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Modo Multiplayer + Co-op de CS Online

Isso não acontece no caso de jogos multiplayer , onde um ambiente pode ser compartilhado por diversos jogadores, que têm ou não o mesmo objetivo, sem que a interdependência seja uma regra ou determinante para a conclusão da missão , jogada ou trecho.

Ambas as estratégias podem ser utilizadas para dinamizar o modo de jogar, por exemplo jogos que oferecem o modo online em ambiente aberto como multiplayer e a adesão a clãs ou equipes como forma de co-op (abreviação de cooperação), o que podemos encontrar em diversos jogos como Call of Duty , GTA Online e Bloodburne por exemplo.

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GTA – San Andreas

Tudo que falamos até agora exige que os jogadores estejam utilizando servidores na internet para que a “mágica” aconteça, porém é possível também que jogos ofereçam o multiplayer offline, ou em lan, ou até o modo co-op local. Esse último modo lembra bastante o “jogar de dois” das primeiras gerações de consoles , que vêm se perdendo ao decorrer de novos lançamentos, nele é possível estar em modo cooperativo jogando com seus amigos , na mesma sala , conectados ao mesmo PC ou Console, com múltiplos controles.

 

Um bom exemplo dessa forma de jogo é o Legend of Dungeon, da Robots Love Kitty, uma divertido RPG  em 2.5D , com personagens em gráficos que lembram o Nintendinho 8 bits, onde é possível jogar solo ou com até 3 amigos, a fim de vencerem as 26 fases e o desafio final.

 

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Bloodborne

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Cooperação offline local no Legend of Dungeon

Não é raro encontrarmos pela internet , definições bem simplificadas sobre a diferença básica do que é multiplayer e cooperação , onde muitos se prendem ao fato de que no primeiro se joga versus e no segundo jogam na mesma equipe, mas já vimos que essas explicações são bem superficiais, cabe aos desenvolvedores encontrarem os caminhos de diferenciar ou misturar os dois de forma que a diversão seja o alvo, afinal em um jogo antes de tudo é o que mais importa , se divertir.


Como um Gamer se torna um “ista” fanático? A transformação de jogadores em evangelizadores


Gostar de videogames é algo natural, ainda mais nos dias de hoje com o grande número de jogos e consoles sendo lançados constantemente, que atendem a diversos tipos de gostos. A base de fãs Gamers tem aumentado cada vez mais no decorrer das décadas e não parece ser uma tendência momentânea. Independente de raça, cor, credo ou religião os Games como um produto focado em entretenimento não discrimina ninguém e recebe os mais diversos tipos de seguidores.

gamer-heartApesar de os videogames serem populares a muitos anos, as discussões ao redor dos mesmos tem se tornado cada vez mais fervorosas, muito por conta do fácil acesso a ferramentas de comunicação, como as mídias sociais e fóruns por exemplo. Vocês já devem ter ouvido falar do termo “ista” este termo pode parecer pejorativo em uma primeira análise, mas se pesquisarmos a fundo vamos encontrar que nada mais é do que um sufixo para determinar alguém que segue um princípio.

Fazer com que os jogadores acreditem em seus princípios é o principal o objetivo de empresas como Microsoft, Nintendo, Sega, Sony, entre outras que vem trabalhando cada vez mais sua comunicação e porque não citar o seu marketing para cativar seus expectadores e fazer com que além de fãs eles se tornem evangelizadores de suas marcas. Como qualquer outro produto, marcas tendem a motivar seus consumidores para que além de utilizar o seu produto, os usuários indiquem e recomendem os mesmos a seus familiares, amigos, etc.

giphyMas o que torna um Gamer um “ista” fanático?

Um Gamer não se torna um fanático “ista” do dia para a noite, para isso sé necessário um cuidado mais do que especial com os jogadores, obviamente ter um produto de excelente qualidade é o início, mas a partir daí é necessário entender as particularidades de seu consumidor e entregar o que eles esperam! Feito isso temos um consumidor “ista“? Não… a verdade é que para ter um indivíduo que defende a sua marca com unhas e dentes e além disso o promova você precisa entregar o “algo a mais“.

Pense que além de entregar um Game que cativa o jogador, hoje as empresas tem trabalhado, edições de colecionador, DLC, expansões, continuações, action figures, eventos temáticos, orquestras, etc… enfim a verdade é que nem todos esses itens irão te agradar, mas com certeza alguns vão tocar o seu coração e nesse momentos temos o que chamamos de “share of heart”, que é o despertar da preferência do consumidor, uma mix de estratégias combinadas com a criatividade.

Então com toda a certeza podemos dizer que nem todo Gamer ama o que joga, mas definitivamente se o produto final conseguir superar as suas expectativas, digamos alcançar os %110, e ocupar posição efetiva na mente do jogador, atingindo e superando de modo contínuo essas expectativas, feito isso você terá um ista a seu favor. Parece fácil mas não é, mas com certeza algumas franquias já tocaram o coração de vocês caros leitores e conseguiram realizar essa façanha com sucesso.

Compartilhe com a gente, no mundo dos games qual foi o momento que comoveu seu coração Gamer?


Street Fighter mostra como ser um bom empreendedor


O jogo Street Fighter sempre foi um caso a ser estudado. Ele é desafiador, com personagens para todos os gostos e com uma história de mais de 29 anos. Mas o que chama a atenção é o espírito competitivo do título. Fenômeno dos fliperamas e, posteriormente, dos campeonatos internacionais, o jogo já passou pela mão de milhares de jogadores.

Soco fraco + Chute Fraco

Vamos observar, assim, uma simples partida online. Você busca um oponente e disputa uma partida melhor de 3 contra ele. Independentemente de quantas partidas você joga, o seu personagem continua o mesmo. Mesma força, mesma velocidade e mesmo golpes. Mas após cada partida, algo muda. É o conhecimento mais profundo do jogo. Uma experiência só sua que explica como fazer melhor da próxima vez.

empreendedor-street-fighter-marketing-gamesFinalmente, os jogadores disposto a enfrentar esta condição inicial de saco de pancadas, com o tempo, passam a acumular cada vez mais vitórias.O personagem é o mesmo, o jogo é o mesmo, mas o jogador é outro: experiente!

Soco fraco > Soco Médio > Soco Forte

Empreender funciona de forma parecida. O empreendedor iniciante vai levar porrada. Não um soco propriamente dito, mas um golpe da vida que vai deixar marcas. A cada pancada, um traço de sabedoria a ser usado futuramente.

Por isso, a dica é sempre a mesma. Erre rápido e erre barato. Não tente dar o Ultra Golpe na largada. Ele não estará carregado. Comece com um chute leve e descubra, a cada, erro, como o seu adversário se move. Um dia, depois de muita pancada, você vai ser capaz de encaixar um combo!