Author Arlei Xavier

Estudante de Engenharia Ambiental, tradutor de textos em projetos de tradução feito por fãs e amante de games no estilo RPG, Corrida e plataforma.


Gone Home: um debate acerca da homossexualidade


Olá, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos falar de um game que propõe uma discussão acerca da homossexualidade: Gone Home. Haverá SPOILERS ao longo do texto então se pretendem manter a surpresa, recomendo jogar e depois dar uma passadinha aqui.

Gone Home

Logo e tela principal do jogo. A primeira impressão é de que o jogo é de terror.

Este é um game indie e nos coloca no controle de Katie, que passou um tempo viajando pela Europa e agora está voltando pra casa nos EUA. A jogabilidade é bem simples, resumindo-se a andar nas oito direções e, interagir os objetos e arremessa-los. Mas o que falta na questão jogabilidade é compensado na parte da história.

Ela gira em torno da sua irmã mais nova, Samantha, que depois de um show com uma amiga de colégio, acabam se beijando. O jogo se passa em meados de 1990, por isso o desenvolvimento do tema é mais dramático. Neste período, assumir seu lado rosa era mais difícil. E quanto mais se aprofunda na história, mais a coisa se torna emocionante, e também nos faz pensar sobre o assunto, sendo seu ápice com Samantha descobrindo-se homossexual.

Quarto da Samantha

Cafofo da Samantha. Tem diversas revistas sobre o movimento Punk e Grunge dos anos 1990.

Assumir e aceitar esta condição (termo discutível, eu sei) não é algo fácil, mesmo na atualidade. E no game não é diferente. Sua irmã resolve levar a namorada pra casa mas os pais a rejeitam. Tudo, desde os colegas de escola fazendo bullying com as duas até a não aceitação dos pais do relacionamento, culmina na fuga de Samantha com sua namorada. Este é o fim, que explica o título do jogo e abre o debate sobre o assunto.

Particularmente não vejo problemas em casais homossexuais mas ainda existem pessoas que não os enxergam como seres humanos que são, e acabam por menosprezar suas existências. Isto é um problema não faz parte do nosso cotidiano e que, no máximo, ouvimos um vizinho ou um parente distante que passou por isso, tal como em That Dragon, Cancer. E este é o motivo pelo qual devemos repensar nossas atitudes quanto a ele. Podemos vivencia-lo a qualquer momento, sem aviso prévio.

Caso alguém queira ver como é o jogo para avaliar o produto, confira abaixo um gameplay feito pelo youtuber Zangadoo. *Spoliers* onde o mesmo terminou o jogo neste vídeo.

É isso aí. Valeu pela atenção e até a próxima!

Fonte: Site Oficial


Jogos “Republicanos”: dos ideais passados para nós jogadores


Olá, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre república, assunto muito usado em games e que passa despercebido por nossas percepções. Mas não se assustem porque não pretendo defender o partido republicano dos companheiros lá de cima. Lembrando que haverá SPOILERS ao longo do texto. Tenham isso em mente quando começarem a leitura.

Símbolo da república do Brasil

Símbolo utilizado para representar a república do nosso país. Cada detalhe tem um significado importante.

Com o feriado nacional da proclamação da república passando por nossas vidas, nada mais justo que um texto referente à data. Mas antes de entrarmos no mérito da questão, primeiramente devemos definir o que é República. O termo significa coisa pública ou coisa do povo (“res publica” no latim). Observando isto, vemos que república difere da monarquia e, também, da democracia, sendo este último muito associado ao termo em foco. Democracia se refere ao tipo de governo, inclui-se aqui monarquia e outros correlatos. O primeiro defende um governo onde o povo tem o poder de decisão e República se refere à motivação, ao óleo que move as engrenagens do governo: o interesse público. Mas como isto se aplica aos jogos?

Houveram lutas contra o poder vigente nos jogos para que os dominantes pudessem novamente defender o interesse da maioria. Comecemos com Final Fantasy VI, onde uma garota que usa magia é controlada para derrubar os governos contrários ao Império. O game termina com a derrota de Kefka, que havia dominado o mundo.

Luta final contra KefkaOutra citação é a série MegaMan Zero, onde o herói luta contra a tirania de Neo Arcadia e seus líderes, Dr. Weil e Copy X. Final Fight entra nesta lista pela luta do Haggar e sua trupe na retomada do controle da cidade controlada pela Mad Gear.

Damnd Final Fight

Luta contra o Damnd. Cody dando uns tapas na galerinha do mal da Mad Gear.

Ao observarmos estes exemplos, vemos que um poder de interesse público, ainda que não exista perfeição em nada nesta terra, é mais proveitoso para a população. Notem que todos os casos os personagens principais lutaram para que sua geração e as seguintes gozassem de liberdade e de um governo que atue em benefício da maioria, e não de poucos. O que os jogos ensinam vai além de apenas ideais puritanos ou mesmo modos de vida. Podemos retirar diversos ensinamentos que vão de como lidar com problemas pessoais até como escolher e defender seus direitos perante o governo, independentemente de sua localização.

É isso aí. Valeu pela atenção e até a próxima!


Terror e vida real: uma junção que nos brinda com jogos excelentes


Olá, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre jogos de terror e suas inspirações da vida real. Para celebrar o Halloween, nada melhor que um tema nos moldes do dia das bruxas.

That Dragon Cancer

Trágico como uma doença pode afetar uma família. Será que a criança tinha noção sobre o que lhe acontecia? Morreu sem ter ciência disto?

Não é de hoje que a arte imita a vida, ainda mais se tratando de games e filmes. Desde jogos de corrida inspirados em corridas reais, como a “Les Mans” e a “Formula 1”, até jogos feitos para mostrar situações deveras difíceis de transpor, como “That Dragon, Cancer”, todos tendem a mostrar, à sua maneira, como funciona o mundo real. Ainda que não seja possível reproduzir com exatidão cada detalhe da vida, a imitação tenta, ao máximo, dar essa sensação de realismo.

Centralia

E isso não é diferente em jogos de terror. Alguns são baseados em ocorrências reais, e até mesmo em localidades reais. Há de se citar como exemplo a famosa Silent Hill. Nos jogos tem sempre aquela névoa cobrindo a cidade e o mundo dos demônios, que domina a cidade em certos momentos, com seu cenário industrial e gótico. Esta atmosfera foi baseada na história de Centralia, do estado da Pennsylvania, lá na terra da liberdade. Esta cidade sofreu um acidente nas suas minas de carvão que provocou um incêndio duradouro. Seus efeitos perduram até os dias de hoje e seu visual se assemelha com a cidade Konamística. Não é o tipo de cidade que dá para visitar devido ao alto risco de desabar o chão e dos gases que saem das fendas abertas serem tóxicos.

headerHá também o jogo Kholat, que tenta explicar o incidente do Passo Dyatlov. Nele, 09 estudantes russos foram acampar e desapareceram. Seus corpos foram achados com sérios traumas físicos. O que intriga nessa história é: a quem pertence as pegadas gigantes na neve encontradas próximas dos corpos e como 09 estudantes são espancados sem levar ao menos um agressor pro chão. Aqui tem um documentário sobre o ocorrido que vale a pena ver.

Claro que, nessa história de arte imita a vida, vem também a ideia de que os criadores de arte “criam” histórias fictícias, com cara de reais, para catapultar as vendas das suas artes. Este parece ser o caso de Fatal Frame, onde diziam ser inspirado na mansão Himuro e seus rituais no mínimo estranhos, mas não foi encontrado nada factível que encorpasse este boato.

Com tudo isso dito, joguemos estes com temas de terror com mais carinho, pois ele pode ser baseado em algo real. E isso torna a experiência mais dinâmica, seja no sentido de conhecimento histórico ou no sentido de prevenção e cuidado ao sair por aí na natureza.

É isso aí! Valeu pela atenção e até a próxima!

Fontes: Site sobre Centralia, Publicação no Arkade sobre Silent Hill, Publicação no Arkade sobre Mansão Himuro


Infância: época excelente para aprendizados e diversão, catalisados por games


Olá, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre infância e nostalgia, coisas recorrentes nos dias atuais, e como isto tem se ligado aos games.

Ultimamente temos visto várias páginas no Facebook e textos na Internet referentes à nostalgia de infância em variadas épocas. Desde os suspiros comprados no bar do Tonho na esquina mais movimentada do bairro até o chat via MSN (que veio a se tornar Windows Messenger próximo do fim de sua vida útil), cada item desses traz aos adultos de hoje a sensação de alegria e felicidade inocente do período infantil de suas vidas. Contudo, ao emergir os primeiros videogames no Brasil, estes viraram, também, objeto de refúgio para lembranças de uma época já há muito passada.

Claro que toda essa popularização se deve aos consoles que chegavam aqui “caídos do caminhão”, referenciando Chris em Todo Mundo Odeia o Chris. Mas é apenas um detalhe que não aprofundaremos neste texto. Somado ao fato de que revistas sobre games começaram a aparecer de forma elevada, não demorou muito para que estes caíssem no gosto da molecada. Quem não queria ganhar um Super Nintendo ou um Mega Drive em meados dos anos 1990? Lógico que haviam diversas reações aos presentes recebidos, tal como este famoso garoto:

Se observarmos bem, cada geração tem seu período e objetos de nostalgia próprios. É só compararem as duas épocas citadas anteriormente para visualizarem melhor o que estou falando. Mas com games ficou melhor de observar os contos dos nossos avôs, mesmo que contados por produtores e roteiristas sem correlação sanguínea conosco, além de podermos interagir no cenário fictício enquanto acompanhamos o desenrolar da história.

Com toda a problemática levantada, só podemos ter certeza de uma coisa: crianças se divertem muito com pouco. No caso, com pouca qualidade gráfica. Os videogames só catalisaram a reação de diversão com sua chegada. Com certeza darei um console para meus filhos, assim que os tiver.

É isso aí. Valeu pela atenção e até a próxima!

Fontes: Psychology Of Games, The Guardian


Final Fantasy: Dissidia – O jogo de luta para iniciantes


dissidialogoE aí, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre Final Fantasy: Dissidia, jogo de luta desenvolvido pela Square Enix, para os Arcades.

A franquia Dissidia começou no PSP, contando com dois jogos, a saber: Dissidia Final Fantasy e Dissidia 012 Final Fantasy. O primeiro game contava com os principais heróis e seus respectivos antagonistas, do primeiro Final Fantasy até o décimo segundo. A sua sequência trouxe alguns personagens extras dos jogos inclusos e adicionaram a Lightning, protagonista do décimo terceiro título da franquia.

A história da franquia gira em torno de duas entidades, Cosmos, que está tentando evitar o domínio de Chaos sobre o mundo onde habitam. Para isso, ela invoca os heróis de cada jogo, afim de batalhar pela luz. Ele, por sua vez, invocou os antagonistas de cada herói para batalharem por sua causa.

Cosmos, ChaosJá Final Fantasy: Dissidia será um reboot da série, haja visto que não estão incluso Cosmos e Chaos. Como o lançamento foi feito para Arcades (e, por enquanto, exclusivo para a plataforma), não há muitos elementos de RPG como haviam nos games anteriores. Até o presente momento, os personagens novos são Ramza Beoulve, Ace e Y’shtola, de Final Fantasy Tactics, Final Fantasy Type-0 e Final Fantasy XIV respectivamente.

O jogo é muito bonito e, com a adição de invocações (vulgo Summons), ficou ainda mais adorável aos olhos pois agora atacam ao invés de dar boost nas habilidades dos personagens. O sistema de batalha é basicamente o mesmo, com a adição de lutas 3 contra 3. Mas calma que não é como ocorre em King Of Fighters ou Marvel VS Capcom 3. Nele os três personagens de cada time estão lutando simultaneamente, sem trocas. A jogabilidade é bem simples: dois botões de ataque, sendo um para ataque direto ao HP e outro direto ao Bravery; um de pulo e um de avanço mais rápido (botão com função semelhante ao de jogos como Naruto).

Notem que não é igual a Street Fighter, que tem três botões para chute e três para soco, o que deixa as coisas mais simplificadas para quem não é expert em games de luta, como este que vos fala. A barra de Bravery dita quanto dano o personagem será capaz de infringir ao HP do inimigo e, se chegar a zero, o personagem ficará incapaz de provocar o dano. Para preenche-la, o personagem deve provocar dano à barra de Bravery do inimigo para então dar o golpe ao HP do mesmo. Mas, pelas barbas do profeta, como as explicações ficaram longas! Então, confiram comigo no gameplay:

Há também de se comentar que, embora rode num hardware de PS4, o jogo não tem data de lançamento para o console. Talvez devido à excessiva carga de jogos da Square Enix já marcados para saírem nela.

Pra quem curtia a franquia desde o PSP, com certeza vai gostar deste lançamento também. Quem não conheceu, vale a pena cada minuto!

É isso aí. Valeu pela atenção e até a próxima!

Fontes: PolygonPSXBrasil, Final Fantasy Wikia, Site Oficial


Mudanças drásticas em Resident EVIL 7 podem não agradar aos fãs mais radicais da série


E aí, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre Resident Evil 7: Biohazard, aquele jogo que todos estão com o pé atrás.

Resident Evil 3

Que lindo, filho! Brincando com seu coleguinha!

A franquia de games começou com um singelo, porém magnífico, software de entretenimento para o Playstation One (à época chamado de Playstation X pelas revistas de games), PC e Sega Saturn. Com o sucesso, vieram tantos outros lançamentos quanto a quantidade de fios de cabelo na cabeça do Steve Harris, tais como as sequências diretas Resident Evil 2 e 3, e um sucessor antecessor Resident Evil 0. Como não lembrar do terror de qualquer jogador dessa franquia?

Mas vejamos algo no mínimo curioso. Há, mais ou menos, cada 3 ou 4 jogos da linha principal ocorre uma mudança radical. De Resident Evil Code Veronica pro 4 praticamente mudaram do vinho pro conhaque, de tão diferente que ficou. Mudanças essas necessárias para que a franquia, e consecutivamente, a empresa se mantivesse no mercado. Então a nova mudança ocorre entre o sexto e o sétimo jogo. Pelo menos é o que mostra tanto a demo quanto o trailer liberado recentemente e que você pode conferir logo abaixo. Outra informação relevante de ser mencionada é o vazamento da classificação deste game na ESRB que, para não conhecedores, é fonte de classificação etária para games em boa parte do globo.

Este novo título parece ter bebido da fonte de Alien Isolation, que segue algo bem semelhante. Nele, somos jogados dentro de uma nave espacial com um dos monstros mais mortais dos filmes de terror e temos de nos esconder afim de não morrermos nas mãos do inimigo. Isto tudo bate com a informação vazada sobre Resident Evil 7 e soa como algo positivo, a meu ver. Caso sintam interesse em conhecer sobre Alien Isolation, visite este canal para mais informações.

Sobre estas informações, são o nome do protagonista, Ethan, que estaria procurando a esposa, provavelmente a do trailer que aparece fugindo do inimigo com lanterna, visto que ela chama o nome Ethan algumas vezes. E, como não poderia faltar, armas usáveis, que estarão presentes na versão final, segundo essa informação vazada, sendo algumas como lança-chamas e motosserras. Mas caso não encontre no site da ESRB, não se preocupe. Eles removeram a pedido da Capcom. Agora que há possibilidade de armas, é possível que os fãs mais conservadores, aqueles que torceram o nariz quando todas as informações liberadas até então mostraram não haver, voltem suas atenções para este game novamente.

Evil Dead 1981

Pra quem não conhece, A Morte do Demônio de 1981. O personagem sobrevivente se fu*&% com o amigo zumbi atrás.

Mas algo me incomoda: mesmo com o vazamento da classificação da ESRB, os fãs mais radicais terem dado as costas ao produto apresentado até então. O jogo ainda seria Resident Evil mesmo que armas não estivessem presentes. Visão em primeira pessoa? As séries Survivor, Chronicles e o jogo Dead Aim mostram que esta ideia deu certo, com algumas mudanças aqui e ali. Falta de armas? Uma inovação, assim como o “shooter” que se tornou a série a partir do quarto título numerado. Concordo que a inovação presente, que também é ponto fraco para os indivíduos já mencionados, deixou o protagonista fraco demais. No entanto, também ficou parecendo filmes como Massacre da Serra Elétrica, A Morte do Demônio e seus correlatos, em que o protagonista, inicialmente, fugia do seu perseguidor, o que é um fator positivo, a meu ver. Se daria certo? Não sei, mas queria ver onde isso chegaria. Seria uma adição interessante à franquia.

Mas qualquer surpresa pode ocorrer até a data de lançamento. Então aguardemos até lá para tirarmos as conclusões definitivas. Mais informações, veja uma desossada legal de tudo que saiu até aqui e também esta entrevista, concedida por Fabio Santana, relações públicas da Capcom do Brasil.

É isso aí. Valeu pela atenção e até a próxima!

Fontes: REVIL, Site Oficial


A continuação que acabou virando jogo próprio: Final Fantasy XV


Sephiroth, é você? E a cidade ao fundo também lembra um pouco Midgar.

E aí, caros leitores. Tudo bem com vossas excelências? Espero que sim. Hoje vamos conversar sobre Final Fantasy XV, jogo com um histórico bem controverso.

Antes de receber o nome atual, ele era chamado de Final Fantasy Versus XIII, uma continuação da franquia de Final Fantasy XIII (que recebeu mais, mais e mais críticas sobre sua linearidade e outros fatores presentes) e teria Noctis presente, mas pelo trailer deu a entender que o atual herói seria na verdade um antagonista.

Tetsuya Nomura, à esquerda, e Hajime Tabata ao seu lado. Duas das mentes brilhantes por trás de alguns jogos da Square Enix.

Enquanto a direção ficou por conta de Tetsuya Nomura, o jogo estava programado pra sair como a já citada continuação. Mas ele estava com muitos projetos e não conseguiu levar adiante seu desenvolvimento. No fim, a Square Enix resolveu passar a tocha para Hajime Tabata, e de brinde, mudaram o nome para fazer as engrenagens rolarem e sair uma, que sabe, obra de arte.

Quanto à mudança de nome e plataforma de lançamento, vocês podem conferir uma entrevista dada por Tetsuya, traduzida pro Obamish, à revista Famitsu.

Já no período da mudança de nome até agora, foram feitos diversos anúncios de mídias diferentes, tais como o filme chamado Kingslaive, série animada chamada de Brotherhood: Final Fantasy XV (que pode ser acompanhada oficialmente por aqui) e algumas demonstrações na PSN (testadas aqui, aqui e aqui). Tudo para divulgar o tão aguardado game.

O anime feito para promover e contar o início da história.

E como anda a jogabilidade? Anda de carro, e chocobo quando acaba a gasolina. E quando a fome bater, rola uma pescaria porque já sabe, saco vazio não para em pé. Para caçar, temos um sistema de batalha denominado Active X Battle, usado em Final Fantasy Type – 0, com batalhas sem as barras de ação (famosas nessa franquia), deixando as coisas bem fluídas e proporcionando um dinamismo maior aos combates. Um adiamento foi anunciado afim de polir e melhorar a qualidade do game; junto com isto, teve também um anúncio em uma loja japonesa de que o jogo terá 45 GB de tamanho no HDD. Claro que já vimos coisas ruins virem de games há muito anunciados e que teve diversos adiamentos mas é sempre bom manter o pé no chão e degustar a obra assim que possível, para formar sua própria opinião.

No fim, temos um game que está nos holofotes e não pretende sair do palco sem se apresentar. Pano de fundo, história e atores já estão a postos, faltando apenas o soar da orquestra para seu espetáculo ter início. Esperamos que seja um ótimo jogo, tanto para compensar os anos de atraso, quanto pela ansiedade que estão construindo para seu lançamento.

Caso queiram acompanhar pelo site oficial, só olhar aqui; recomendo, também, degustar os primeiros 12 minutos do filme.

Valeu pela atenção e até a próxima!

Fontes: IGN, MeioBit


World Of Final Fantasy – Novas Imagens Reveladas


O site oficial da Square Enix japonesa lançou hoje (ontem para nós ocidentais) imagens dos novos personagens do jogo World of Final Fantasy de Playstation 4 e Playstation Vita. São eles:

Bartz

Herói de Final Fantasy V. Lutava por uma causa que nem ele mesmo conhecia.

Terra

A heroína de Final Fantasy VI. Pobre coitada, mantiveram ela sob cativeiro por tanto tempo. #xatiado

Bahamut

O que dizer da invocação mais forte de todas? Nada, apenas que neste game, é chamado de Mirage.

Acho

Outro Mirage. Esse é mais fofuxento e é especialista em contra ataques e magias baseadas no elemento água.

e a Queen Acho.

Rainha dos Mirage fofuxos chamados Acho. Mora no fundo do oceano (Aquaman, é você?) e ainda não se sabe a procedência dela, inimiga ou aliada.

O lançamento do game está marcado para 25 de outubro na América do Norte, 27 de outubro no Japão e 28 do mesmo mês na Europa.

Fontes: Gematsu e PSXBrasil


Shenmue III – Eis que a fênix renasce das cinzas


Olá, caros leitores! Hoje estou aqui para falar de um jogo que está causando furor devido ao nome: Shenmue III. Sim, a continuação da franquia iniciada no Dreamcast, nos primórdios da geração dominada pelo Xbox, Game Cube e Playstation 2. Um dos primeiros jogos com elementos de ação, Quick Time Events e pitadas de RPG que desenvolveu todo um mundo aberto para dar vida à busca de Ryo Hazuki.

Inicialmente projetado e publicado pela SEGA, Shenmue trouxe diversos elementos inovadores, como troca de perspectiva à vontade do jogador; momentos de luta nos ambientes onde já se está, sem mudança de cenário; modo de simulação de corrida; possibilidade de jogar clássicos da sua empresa dentro do ambiente virtual do game; e diversas opções de escolha na rota até o fim do game, possibilitando novas cenas, aumentando o fator replay. Confira o gameplay, uma desossada da história do primeiro jogo e as curiosidades do primeiro jogo da franquia.

Nessa franquia o relógio anda de bem com o mundo. As horas passam muito rápido.

Sua continuação foi lançada para o console da própria desenvolvedora e, posteriormente, para o Xbox, que conseguiu adquirir exclusividade de lançamento na América do Norte. Como as vendas não foram boas, a franquia ficou na geladeira por um bom tempo.

Ao fim do primeiro semestre de 2015, foi anunciado Shenmue III seguido por uma campanha no Kickstarter, para coletar fundos e dar vida ao projeto. Esta arrecadou pouco mais de 6 milhões de Obamas, quase o triplo do pedido inicial, valor mais que suficiente, segundo as metas. Cabe aqui uma menção aos brindes para quem doasse determinadas quantias, como ocorreu nas do Mighty Nº 9 e Bloodstained, que incluía um jantar com o diretor do game.

Yu Suzuki. Este é mais lendário que Mewtwo.

Vale ressaltar que este lançamento será feito pela empresa Ys NET, cujo fundador é o ex-diretor da SEGA e produtor de diversos jogos da mesma, incluindo a franquia do game em questão, Yu Suzuki.

Shenmue com certeza é uma excelente franquia, talvez injustiçada por falta de capacidade de alguns envolvidos mas sua terceira continuação tem tudo para dar certo, não acham? Ou é exagero por parte deste que vos fala? Comentem e deixem suas opiniões.