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5 Dicas importantes para montar a sua própria StartUp de Games


Hoje o nosso papo será sobre um assunto que tenho lidado a alguns anos e por ser um tema bastante indicado, resolvi fazer este post com dicas relevantes de como montar uma StartUp de Games no cenário nacional.

O mercado de jogos digitais no Brasil movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano. Dados da consultoria especializada GFK apontam que o país já fatura mais que  países europeus como Alemanha, Espanha, Reino Unido entre outros. O potencial tem feito muitos brasileiros apostarem no setor de desenvolvimento de jogos digitais.

Porém, ressalto que, o mercado de games não é um mercado para aventureiros. O empreendedor que queira ter sucesso neste setor precisa se estruturar muito e ter um time capacitado. Existe uma razão para isso: trata se de o mercado é altamente competitivo; e um jogo, independentemente da complexidade ou beleza gráfica, já nasce com uma pequena chance de ser um sucesso.  Temos países com indústrias consolidadas, como Canadá, Estados Unidos,  e Coréia do Sul. E disputar com esse pessoal é uma tarefa árdua.

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Porém, o empreendedor brasileiro tem chance Sim! Mas para tentar o sucesso, o empreendedor deverá seguir algumas dicas importantes, para obter investimentos e ai desenvolver o seu jogo. Baseado em parte de minhas experiências apresento lhes algumas dicas abaixo:

1. Estude o mercado: Amigo leitor e futuro empreendedor, antes de começar a desenvolver o seu jogo, estude o mercado no qual poderá se encaixar. Às vezes, o tema do game está “fora de moda” ou já há tantos títulos disponíveis que inviabiliza mais um game do mesmo estilo… Faça um estudo antes!

2. Tenha um time multidisciplinar: Os investidores anjo, antes de apostarem dinheiro numa startup de games, analisaram a sua equipe. Se sua equipe tiver apenas um designer e um programador, a chance do investimento dar certo é quase nula! Explico: É essencial que o empreendedor de games, antes de solicitar dinheiro no mercado, monte uma equipe com pessoas que entendam de outras áreas como de marketing, publicidade, roteiro e, principalmente, de negócios. Somente Design e Dev não vai lhe adiantar nada, vai por mim!


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3. Sejam maduros: Para conseguir apoio para abrir a sua startup de games, o empreendedor deverá mostrar toda a experiência que já possui, como exemplo mostre e apresente o projeto daquele jogo anterior, as suas conquistas como empreendedor (ou como funcionário de uma empresa que você tenha trabalhado e participado de algum projeto. Até os fracassos colecionados  de outros projetos contam como experiência. Os investidores e apoiadores analisam isso tudo!

4. Conheça os seus concorrentes: Empreender e montar uma startup de games ou de qualquer outra área de atuação exige o dever de você conhecer o setor e, principalmente, concorrentes. E existem só há uma maneira de fazer isso: participando de eventos. Nestes locais, a concorrência mostra a sua experiência, o que fazem, etc… As informações são úteis para você criar uma estratégia, um plano de negócios e, principalmente, não se desgrudar da realidade do mercado!

5. Procure ajuda e parceria: A Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames) é uma ótima referência em apoio e orientação aos empreendedores. A Game Developers SC também é uma apoiadora de novas Startups com o seu projeto Game Developers Community.
Estamos a disposição para oferecer contatos no exterior e explicar boas práticas para conseguir investimentos e levar o seu jogo ao público.

Boa sorte nos seus projetos e até breve!


Curso em SP ensina os caminhos para atuar na indústria de Games, oportunidades e possibilidades de carreira


EBGA Escola Brasileira de Games (EBG) oferece o curso “As Vias de Acesso à Indústria de Games”, que apresentará os portões de entrada da indústria de games, os conhecimentos primordiais e as melhores práticas para estudantes e profissionais de áreas diversas, interessados em conhecer o mercado de games e suas oportunidades de negócio e de carreira.

Os alunos terão a chance de conhecer também como funciona o processo de submissão dos jogos, a importância dos testes de compliance neste processo, e o que deve ser levado em consideração ao criar um planejamento estratégico de distribuição e monetização de um jogo.

jpgQuem ministra o curso é Gerson de Sousa, Gerente Executivo da Abragames, Consultor em Produção de Games, e Criador e Coordenador do curso técnico “Design e Produção de Games” da Escola Pró Arte. Retornou ao Brasil no início de 2012, após 18 anos na Europa, onde adquiriu uma vasta experiência profissional na indústria de vídeo games do Reino Unido, trabalhando em dezenas de títulos mundialmente conhecidos, tais como, Sonic the Hedgehog, Bayonetta, Killzone 3, Silent Hill Downpour, entre outros. Em Londres, trabalhou na produção de games por oito anos na Microsoft, SEGA, e Testronic Labs, e em seu primeiro ano no Brasil, trabalhou também para a Square Enix, como coordenador e consultor do concurso Square Enix Latin America Game Contest 2012.

Com carga horária de aproximadamente 6 horas, o tema será apresentado de forma prática, com exemplos, demonstrações e alguns cases do mercado.

O valor de investimento do curso é de R$149,00 e será realizado em São Paulo, Capital, no dia 24 de Outubro, das 09h às 15h. O preço por si só já é bastante convidativo, porém conseguimos um desconto de 20% para os nossos leitores, é só utilizar o código EBG ao realizar a matrícula!

Para saber mais informações é só acessar a página do curso! Tá esperando o quê?


Entrevista com Gerson de Sousa, criador do “Games Job”: O maior Banco de Talentos na área de Games do Brasil


Entrar para o mercado de Games não é uma tarefa fácil, porém uma iniciativa muito interessante pretende facilitar a busca por um trabalho na área. O “Games Job” criado por Gerson de Sousa, Gerente Executivo da Abragames (Associação Brasileira dos Desenvolvedores de jogos Digitais) o site tem como principal intuito ser um grande banco de talentos na área de games no Brasil.

Como iniciativas que fomentem a área de Games no Brasil são o foco desse portal, batemos um papo com Gerson de Sousa (G.S.) que nos contou um pouco mais sobre a o projeto e suas expectativas, confira:

M&G: O que te motivou a criar o site Games Job?

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Gerson de Sousa – Criador do “Games Job”

G.S.: Essa é uma ideia antiga que eu trouxe comigo quando cheguei da Inglaterra. Lá no ReinoUnido, existem inúmeros websites especializados no mercado de trabalho da indústria de games, e isso ajuda muito, faz tudo funcionar muito bem, tanto para os profissionais quanto para as empresas. Eu mesmo consegui excelentes trabalhos na indústria de games através desses sites.

Sempre senti muita falta de um site assim aqui no Brasil, que pudesse oferecer um canal oficial para conectar as empresas desenvolvedoras aos profissionais, e vice-versa.

Esse tipo de serviço faz parte da estrutura de uma indústria madura e saudável, por isso, acredito que com a implementação de tal sistema aqui no Brasil, estaremos ajudando o processo de amadurecimento da indústria nacional de games, e essa sempre foi a minha principal intenção. Com isso, decidi lançar o Games Job.

M&G: Quais são os desafios na criação de um projeto como este?

G.S.: O trabalho de montar tudo sozinho, se preocupando em criar um design que seja simples de usar, onde todos podem ter acesso a informações úteis e fazer parte do maior Banco de Talentos do Brasil especializado na indústria de games.

Fazer com que as empresas desenvolvedoras conheçam os benefícios do site e passem a utilizá-lo como primeira opção sempre que estiverem à procura de profissionais para suas equipes, ao invés de utilizar meios informais para isso.

Tenho planos de buscar parcerias que me ajudem a agregar ainda mais valor nos benefícios que o site poderá oferecer, e isso será também um desafio.

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M&G: Quais são as oportunidades que você identifica?

G.S.: Estou recebendo vários pedidos de parceria de outros sites, e isso é bacana. Tenho certeza de que essas parcerias poderão gerar ótimas oportunidades não só para o meu site e para os sites parceiros, mas também para os profissionais, futuros profissionais e estúdios desenvolvedores.

M&G: O que são as expectativas para o futuro deste projeto?

games-job-marketing-games-2G.S.: Gostaria que se tornasse um grande portal de oportunidades de trabalho para os profissionais e empresas, especializado na indústria de games e multimídia. Uma boa referência também para estudantes e todos aqueles que sonham um dia em trabalhar na indústria de vídeo games.

Como mencionei anteriormente, a minha intenção é agregar futuros benefícios que poderão ajudar ainda mais nossos profissionais e estúdios, como também o processo de amadurecimento da nossa indústria.

Num futuro próximo, o site terá uma versão em inglês com referências para o mercado internacional, e será linkado a um outro website que ainda se encontra em desenvolvimento.

M&G: E quanto a esse novo website, qual seria a proposta?

G.S.: Quanto a esse outro website, ainda não poderei dizer muita coisa, mas terá a mesma função do Games Job, ou seja, apoiar o processo de amadurecimento da indústria de games nacional.

Agradecemos ao Gerson pela entrevista e aproveitamos para informa que além do banco de talentos para profissionais o Games Job possui uma grande lista de empresas (desenvolvedoras) que são frequentemente atualizadas, facilitando as buscas de quem realmente precisa deste tipo de serviço!

Ficou interessado, então acesse o site e fique atento as novidades!


Indústria Nacional de Games superou cenário de pirataria e quer ser referência para novos negócios


573971679Pirataria em Baixa! Algumas mudanças importantes aconteceram desde o lançamento do primeiro videogame da história, o Magnavox Odyssey, em 1972. No Brasil, a denominação passou de telejogo para o que hoje chamamos simplesmente de game. As plataformas substituíram os pesados consoles e sua única função (rodar jogos) por verdadeiras estações de lazer, em diversos tamanhos e finalidades, no computador, nos gadgets mobile ou (ainda) na televisão.

O público também cresceu exponencialmente e se diferenciou: se antes as crianças brigavam pela vez de jogar Super Mario Bros. na casa do vizinho, hoje são muitos os pais que esperam os filhos dormirem e passam madrugadas conectados às partidas online do último Call of Duty. Pouco mais de dez anos atrás, porém, o mercado estava à beira de severos prejuízos por conta de um problema bem conhecido por nós: a pirataria.

pirataria-marketing-gamesO alto preço era o principal responsável pelo fenômeno, assim como o tradicional atraso dos lançamentos no Brasil em relação aos originais nos Estados Unidos, Europa e Japão (em alguns casos, a diferença chegava a seis meses). Era comum, inclusive, ver os CDs em capinhas de plástico contendo jogos “customizados” para PlayStation 2 – com músicas, telas de apresentação e outras modificações não oficiais.

A reação à altura da indústria se deu graças às funcionalidades online capazes de reconhecer a utilização de softwares piratas, disponíveis a partir da sétima geração de consoles, como o Xbox 360, o Nintendo Wii e o Sony PS3, mas também por investimento das empresas, que trouxeram seus consoles e games a preços mais acessíveis e, em muitos casos, com lançamentos simultâneos com o exterior.

Agora, o setor observa satisfeito a segunda geração de gamers investindo em cursos profissionalizantes relacionados à produção e comercialização de jogos eletrônicos.

Segundo a Abragames (Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais), o país é o 4º maior consumidor global e registra até 15% de crescimento ano a ano na produção – encabeçada pelo desenvolvimento de aplicativos para smartphones e tablets. Mesmo que o “custo Brasil” (personificado pelas altas taxas de tributação) ainda seja uma dificuldade a se enfrentar, o país – em que quase 35 milhões de pessoas jogam, metade desses consumindo conteúdos pagos – já é considerado o próximo grande celeiro da indústria.

Fonte: www.propmark.uol.com.br
Fonte: www.abragames.com.br