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Mobile Games: Industria e Mercado – Perspectivas para o Brasil e América Latina


Mobile Games transformaram a indústria de jogos digitais, trouxeram novos jogadores e novos consumidores, e desenvolveu novos modelos de negócios. Os jogos são e continuarão a ser o aplicativo móvel mais popular em todo o mundo. Pensando nisso no dia 22 de Março, o Diretor Geral da Gameloft Brasil, Felipe Sartori, fará uma palestra no Mobile Intelligence 2.0 sobre como os mobile games transformaram a indústria de jogos eletrônicos, destacando os desafios e as oportunidades na América Latina.

A palestra apresentará diferentes perspectivas desse ambiente competitivo, discutindo tendências para a América Latina como uma indústria e como um mercado. Onde o Brasil encerrou 2014 como o sexto maior mercado de smartphones do mundo, com 38,8 milhões de aparelhos representando 17% dos celulares do país, devendo chegar a 70,5 milhões em 2017. O ranking é liderado pela China, com 436,1 milhões. A lista dos cincos primeiros colocados inclui ainda Estados Unidos (143,9 milhões), Índia (76 milhões), Japão (40,5 milhões) e Rússia (35,8 milhões). Os dados são de um estudo do eMarketer.

O mercado de aplicativos crescerá 300% até 2017

mobile-intelligence-2.0-marketing-gamesDe acordo com as projeções da empresa, mais de dois bilhões de pessoas no mundo terão um smartphone em 2016. O número de usuários de telefones inteligentes chegará a 2,56 bilhões em 2018. Com isso, os smartphones representarão 51,7% de todo o mercado móvel.

Segundo a empresa de análise de mercado, os mobile games devem valer US$ 25 bilhões em 2015, um aumento de 42% em relação ao valor registrado em 2013. Entre os motivos que levam a esse crescimento surpreendente está o aumento de participação de mercados emergentes como a Índia e o bom desempenho que áreas bem estabelecidas como a América do Norte e a Ásia continuam a apresentar.

Serviço: Mobile Intelligence 2.0

Local: Novotel São Paulo Jaragua Conventions
Onde: Rua Martins Fontes, 71 – Bela Vista – SP Tel: (11) 2802-7000
Incrições: www.mobileintelligence.corpbusiness.com.br


Run Gringo Run! Game brinca com todos os clichés que a “Cidade Maravilhosa” tem para oferecer!


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Nosso famoso estereótipo do “Gringo”

Run Gringo Run foi desenvolvido pela Orla Interactive, um grupo formado por três brasileiros que visam criar jogos mobile com elementos regionais do Brasil, porém de apelo global. Em época de olimpíadas, o game foi destaque em sites como, Washington Post e The Independent, no jogo é possível notar muitos estereótipos que todos nós conhecemos, porém sempre de maneira cômica e divertida.

A chamada do game diz: Se você imaginou que o Gringo teria as férias dos sonhos, assistindo as Olimpíadas 2016 tranquilamente, enganou-se.

No game você deve ajudar o Gringo a fugir dos bandidos, salte obstáculos, desvie de obras inacabadas e pessoas no caminho, suba em favelas e atravesse túneis. Tudo isso em um ritmo vibrante e um cenário praiano paradisíaco.

Em Run Gringo Run você controla seus movimentos correndo, utilizando um longboard ou nas alturas com um parapente são algumas opções eletrizantes no seu caminho para elevar sua pontuação, coletando águas de cocos para adquirir diversos power ups ou customizar o seu Gringo!

Disponível gratuitamente para Android, Run Gringo Run chega não com intenção de ofender ninguém, e sim de conscientizar e mostrar os problemas do Brasil de um modo divertido e engraçado fazendo com que você se identifique e viva aventuras que só nós brasileiros conhecemos!


Country Manager da Gameloft Brasil aponta principais tendências para o mercado brasileiro de Mobile Games


Principal executivo da Gameloft do Brasil, Felipe Sartori falou conosco sobre os principais desafios da produtora líder no mercado de jogos digitais, responsável por toda a operação brasileira da multinacional há mais de 5 anos, Felipe conta que ainda continua desbravando e descobrindo o mercado mobile no Brasil. Confira nosso bate papo na integra:

MKT & Games: Quais são os maiores desafios do mercado de games brasileiro?

Felipe Sartori: Aqui na Gameloft, vemos desafios como oportunidades. Estamos presentes no Brasil desde 2007 e sabemos que temos muitas oportunidades no país que está evoluindo em diversos aspectos.

Comprar um celular básico em 2016 pode parecer estranho para muita gente, mas ainda há mercado para isso no Brasil. Segundo os números da IDC, o segmento vem se mantendo estável, com cerca de um milhão de aparelhos vendidos em cada um dos últimos trimestres.

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Felipe Sartori, Country Manager da Gameloft

Apenas 40% da população brasileira possui smartphone, portanto, o mercado ainda está em crescimento. Os smartphones de entrada (mais baratos) estão mudando este cenário, contudo o consumidor mobile ainda está em fase de aprendizado. Ainda existem esforços de comunicação por parte das stores que ensinam como funciona o download de aplicativos e a Gameloft também é bem didática e atenciosa em todos os pontos de contato com o consumidor.

Além da internet requerida para o download dos jogos, o usuário da Gameloft precisa estar conectado para ter uma experiência completa em nossos games e a conexão à internet dos brasileiros não é das melhores. A qualidade do 2G e 3G, que correspondem aproximadamente a 75% dos usuários no Brasil, é 30% pior do que média mundial. Apesar de um excelente desempenho das redes 4G, a cobertura ainda é limitada. A internet 3G de alguns países como Japão, Coréia do Sul e Suíça é melhor que a internet wi-fi de muitos brasileiros. Apesar de a conexão brasileira deixar muito a desejar, vai avançando a passos de formiguinha.

O cartão de crédito é uma das principais modalidades de pagamento usadas pelos consumidores em todo o mundo e, no Brasil, a penetração do cartão de crédito ainda é muito baixa (40%), apenas ¼ da população brasileira (50 milhões) usa cartão de crédito como forma de pagamento. Enquanto o mercado amadurece neste ponto, temos iniciativas como o gift card do Google Play.

O último desafio e talvez o maior, é a pirataria no país. O Brasil é vice-campeão mundial de pirataria, tanto na quantidade de IPs únicos que fazem downloads irregulares quanto no total de arquivos baixados, perdendo apenas para os Estados Unidos. A aceitação cultural é tão grande que não existe quase nenhum tipo de fiscalização ou punição para reprodução e distribuição deste tipo de conteúdo. A luta contra esta prática é constante e não pode esfriar.

M&G: Quais são as estratégias utilizadas pela Gameloft BR para a aquisição de novos jogadores? Existe algum público alvo específico?

F.S.: A Gameloft possui 21 estúdios de desenvolvimento em todo mundo, cada um dos estúdios desenvolve jogos com características específicas. Por exemplo, os jogos MMORPG, como Order & Chaos 2: Redemption, são especialidade dos estúdios da Ásia, já os jogos de corrida, como o Asphalt 8, são desenvolvidos no estúdio de Barcelona. Com aproximadamente 20 lançamentos por ano a Gameloft atinge muitos públicos diferentes: homens, mulheres, mães, geração Y&Z, fãs de esporte e crianças.

Gameloft_Logo_21A aquisição de usuários é feita de uma maneira 360º: redes sociais, ações digitais, ações nas stores divulgando conteúdos exclusivos e algumas ações offline.

A estratégia de aquisição de novos jogadores varia de acordo com o título em questão, por exemplo, para o lançamento de Asphalt Nitro, fizemos uma parceria com um influenciador que adora jogos de corrida, o Damiani. Já para a divulgação de Dragon Mania: A Lenda, fechamos uma parceria com o Luba, que curte jogos mais midcore e adora dragões e outras criaturas do mundo geek.

Os estúdios de desenvolvimento nos fornecem trailes, teasers, dev diaries super bem produzidos, excelentes para a divulgação nas nossas redes sociais.

Também fazemos um trabalho junto à imprensa especializada em games. Recentemente pedimos para os produtores de Asphalt Nitro um vídeo especial exclusivo para o Brasil, respondendo as perguntas dos fãs e da imprensa.

M&G: Como a Gameloft realiza a divulgação dos seus games? Canais de divulgação? 

F.S.: Além de algumas ações pontuais com influenciadores digitais, toda a comunicação da Gameloft é feita nas redes sociais. O nosso principal ponto de contato com o público é o Facebook e é lá que os fãs da Gameloft ficam sabendo de todas as novidades, lançamentos, updates e etc. Além disso, é no Facebook que funciona nosso SAC 2.0, respondemos todas as perguntas dos usuários e mantemos um relacionamento bem próximo!

M&G: Quais as expectativas da Gameloft (matriz) em relação ao mercado brasileiro de Games? E quanto ao desempenho da Gameloft Br

F.S.: A Gameloft (matriz) sempre acreditou muito no potencial do mercado brasileiro. Tanto que o escritório do Brasil foi inaugurado em 2007, ano de lançamento do primeiro iPhone e quando o mercado local ainda era embrionário.

1Existe uma preocupação em localizar todos os jogos e conteúdos para o mercado brasileiro. Um dos maiores esforços de marketing é atender às altas expectativas dos gamers do país. Temos negociado com os times de produção da Gameloft conteúdos in-game exclusivos para os brasileiros, como é possível ver nos exemplos abaixo:

2Nossa presença é tão forte no Brasil que existem alguns parceiros que acham que a Gameloft é uma empresa nacional 🙂

A América Latina como um todo representa 15% do faturamento da empresa e o Brasil tem uma grande representatividade nesta porcentagem.

M&G:Existe algum processo de localização para o mercado brasileiro? Se sim quais são as principais e me hores práticas?

F.S.: Todos os jogos da Gameloft são localizados para o mercado brasileiro. As adaptações para o nosso Português são feitas por brasileiros que trabalham nos estúdios em que os jogos são desenvolvidos, o que é muito legal, pois a tradução é digna e bem feita. Aqui na Gameloft Brasil fazemos as localizações dos títulos dos jogos.

M&G: A Gameloft tem algum programa ou projeto junto a desenvolvedores indie? Se sim, e quanto ao mercado nacional?

F.S.: Não temos iniciativas deste tipo, porém, apoiamos o desenvolvimento do mercado de mobile games dando palestras e compartilhando o nosso know-how.

M&G: Quais são os formatos de jogos mais utilizados pela Gameloft em relação a monetização? Quais deles geram um melhor retorno para o mercado Brasileiro?

3F.S.: Conforme já mencionamos anteriormente, a Gameloft trabalha muito em cima do portfólio de games para atender diferentes tipos de segmentos. Ano passado lançamos diversos tipos de jogos: RPG, corrida, casual, tycoon, FPS e luta. Desta maneira, atingimos todos os tipos de público, fortalecendo a marca da Gameloft não só em um nicho, mas em uma grande parcela da população que joga mobile games.

É claro que jogos mais hardcore tem um índice de monetização maior por cada jogador e jogos casuais, como tem uma base muito maior de usuários, acabam tendo um índice menor, mas a audiência do jogo justifica este cenário.

Os jogos mais populares de 2015 foram O Meu Malvado Favorito: Minion Rush e Asphalt 8.

M&G: Quais são os planos para médio e longo prazo da Gameloft no Brasil?

F.S.: Segundo o App Annie, no Brasil, a Gameloft foi a maior desenvolvedora de games em termos de downloads em 2015, portanto a Gameloft continuará investindo fortemente em toda a localização dos jogos para o Brasil e a ideia é aumentar a quantidade de conteúdos e promoções exclusivos baseados nos interesses dos brasileiros.

As marcas estão começando a entender que atrás dos gamers existem consumidores dispostos a gastar, por isso, nós criamos uma agência de publicidade in-house que objetiva ajudar às marcas a se comunicarem com o público da Gameloft de maneira eficaz, inserindo os produtos dentro do mundo dos games. Oferecemos aos anunciantes um público qualificado e fiel, são mais de 173 milhões de jogadores ativos mensalmente e um inventário de mais de 10 bilhões de visualizações ao redor do mundo, ou seja, um nível exclusivo de visibilidade e de interatividade.

O foco da Gameloft continua sendo a experiência de jogo do público, porém é possível alinhar o grande potencial da nossa audiência com formatos de mídia diferenciados. Estamos usando o nosso know-how para criar formatos de publicidade cada vez mais interativos para entregar um conteúdo de qualidade aos jogadores.

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7 dicas para turbinar o Marketing para Games Mobile


Muitos leitores nos procuram procurando por dicas de marketing para games mobile, visando lançar seus jogos no mercado, portanto, nada melhor do que conversar com quem faz parte dessa indústria. Nessa entrevista tivemos a oportunidade de conversar com o pessoal da Cupcake Entertainment, uma das empresas brasileiras de games que vem crescendo rapidamente, focada em jogos casuais, a empresa tem cerca de meio milhão de usuários no Facebook, e acaba de lançar o jogo mobile, o Palavra de Ouro, que já é sucesso no Facebook.

marketing-para-games-mobile-Palavra_de_Ouro-PTPara quem ainda não conhece o game “Palavra de Ouro” está disponível para Android e em breve sairá para IOS.

A empresa acabou de voltar do GameFounders, aceleradora global específica de empresas de games, que provê mentoria com líderes da indústria de games mundial e suporte para que empresas jovens cresçam. Além da Cupcake, as brasileiras Imagnation, Plug & Boom e Bitcake também participaram do programa. O programa costuma abrir inscrições periódicamente e vale a pena acompanhar.

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Gabriel Stürmer – CMO Cupcake Entertainment

O CMO (Chief Marketing Officer) da Cupcake, Gabriel Stürmer, aceitou compartilhar um pouco do conhecimento de marketing e desenvolvimento de jogos que a empresa vem acumulando e do que aprenderam no GameFounders.

M&G: Qual a melhor fase do projeto para se pensar no marketing do jogo?

Gabriel: O mais cedo possível. Marketing é uma das partes mais importantes da concepção de um game. Mais de 300 jogos mobile são lançados diariamente. É preciso saber exatamente quem é seu público alvo, do que eles gostam e fazer um jogo pensado especialmente para ele e evitar de virar mais um no meio dos 300 daquele dia.

M&G: Quais meios de comunicação seriam ideais para divulgar um jogo?

Gabriel: A divulgação e canais depende muito do estilo de jogo e do público alvo, que precisa coincidir com o público que frequenta aquele meio. A Cupcake por exemplo faz jogos para mulheres acima dos 35 anos (maior grupo de gamers na atualidade!). Este público geralmente não lê publicações de games, e as publicações que elas leem não falam sobre games. O desafio neste caso é encontrar a intersecção entre os dois grupos, alguém que queira falar sobre games para mulheres acima dos 35 anos.

Sobre os diferentes meios de divulgação:

  • Imprensa: jornais, blogs, sites de games, etc. ajudam a divulgar o jogo, mas geram poucos downloads diretos. Youtubers são uma grande oportunidade para se explorar.
  • Anúncios: Aquisição de usuários através de anúncios é um luxo que poucos podem bancar, já que poucos developers iniciantes tem o dinheiro para investir na aquisição de usuários. Quando tem, poucos são os jogos que conseguem ganhar mais dinheiro (LTV) do que se paga para adquirir um usuário (CPI). A Cupcake otimizou seus jogos por mais de 2 anos para chegar no ponto onde conseguiu um LTV maior que o CPI.
  • Downloads orgânicos: recomendação das stores, buscas e pessoas que acham o jogo navegando são uma ótima fonte de usuários, mas dependem de uma série de fatores externos que são difíceis de controlar.

M&G: Qual sua opinião sobre diferentes tipos de monetização dentro dos jogos mobile? Jogos com anúncios geram receita?

marketing-para-games-mobileGabriel: Anúncios podem monetizar muito bem se forem bem feitos. Jogos como Crossy Road fizeram milhões com anúncios no jogo sem prejudicar a experiencia do usuário utilizando rewarded vídeos.

Ao mesmo tempo, jogos que conseguem vender itens dentro do jogo utilizando In App Purchase com sucesso tendem a ter um LTV (life time value) de usuário muito maior e gerar muito mais receita, vide Clash of Clans da Supercell (8 milhões de dolares por DIA) e Candy Crush, da King que recentemente foi comprada por 6 Bilhões de dólares pela Activision Blizzard. Os jogos da Cupcake também geram 95% da sua receita através de In App Purchase.

Jogos pagos estão em baixa no mundo mobile, pois criam uma barreira para aquisição de usuários (pagar sem ter jogado antes), além da enorme quantidade de jogos grátis de altíssima qualidade. O único jogo pago no top de faturamento atualmente é o Minecraft, que é um fenômeno cultural.

Free to play is the way!

M&G: Merchandising é valido para mobile? Para a elaboração de um marketing de ponta, é válido investir em curta metragem, clipes, cartoons, flyers, desenhos etc… Se sim qual melhor estrategia para o mesmo?

Gabriel: Eu sou adepto do marketing de performance. Na Cupcake, só investimos em marketing em canais que nos trazem um retorno direto, sem flyers, sem estandes em eventos, sem camisetas, adesivos, comerciais de TV, etc.

Hoje em dia a maioria do nosso orçamento vai para anúncios no Facebook, que é a melhor plataforma para anúncios para o nosso público. Por lá, conseguimos saber se o dinheiro que estamos investindo está dando retorno positivo ou não.

M&G: Na sua opinião qual é o futuro do game mobile em relação aos gêneros mais jogados?

flappy_bird_large_verge_medium_landscapeGabriel: Eu não acredito que exista um gênero específico que faça sucesso, e sim jogos divertidos e de qualidade que atraem uma grande quantidade de usuários. Quem diria que Flappy Bird seria o sucesso que foi?

Fora isso, diferentes pessoas tem diferentes gostos. É preciso entender seu público alvo e os tipos de jogos que eles gostam, qual a deficiência naquela área e então fazer o melhor jogo possível.

A Cupcake identificou uma falta de brain puzzles casuais de qualidade, e criou o Palavra de Ouro (iOS, Android e Facebook) e o Letra de Ouro (Facebook). Ambos os jogos utilizam meta games similares ao do Candy Crush, mas com um core que requer mais esforço do usuário em pensar no jogo.

M&G: Que tipo de burocracia desenvolveres de games irão se deparar (principalmente envolvendo direitos autorais e cobranças / pagamento às stores)?

Gabriel: As stores fizeram um ótimo trabalho em facilitar o processo, possibilitando que devs iniciantes consigam lançar seus jogos sem muita complicação. As stores ficam com 30% do faturamento do jogo.

Direitos autorais só são uma preocupação em caso de licenciamento de propriedade intelectual de outras empresas.

M&G: Que dicas você daria para quem estiver iniciando nesta área?

Gabriel:

  • Lembrar que empresas de games são empresas, e como toda empresa precisam ganhar dinheiro e pagar seus funcionários. Ninguém vive de games sem dinheiro, e a melhor maneira de ganhar dinheiro com games é fazendo ótimos games!
  • Pensar no público alvo e desenvolver o jogo especificamente para aquele grupo. Grandes oportunidades em grupos diferentes do público games tradicional (homens jovens).
  • O design do jogo vai mudar de acordo com o estilo de monetização escolhido.
  • Saber como vai trazer usuários para seu jogo e evite que ele vire um jogo fantasma.
  • Se preocupar mais com o usuário e menos com a tecnologia.
  • Aceleradoras como o GameFounders, em que a Cupcake participou, são incríveis para levar a empresa para um outro nível. 

Game mobile dá desconto para homens que esperam compras das namoradas


Advergames tem sido vistos como uma a grande tendência de publicidade móvel em 2015 para atrair, envolver e entreter os consumidores. Integrando comunicação da marca com jogos, o advergame, tem sido considerado uma tendência crescente desde 2005 nos EUA e Reino Unido. Um advergame é um jogo feito com um determinado propósito que é usado para fazer propaganda de um produto, serviço ou marca. Embora relativamente novos no meio da publicidade móvel, advergames estão sendo vistos cada vez mais como uma ferramenta de marketing eficaz e envolvente, e que caminha junto com o crescimento contínuo do mobile.

De olho nisso e com o objetivo de ativar e divulgar um evento ligado a compras, o Shopping Iguatemi Porto Alegre,  criou um advergame pensando na verdadeira tortura que é acompanhar uma mulher enquanto ela faz compras.

O jogo The Boyfriend’s Game fornece cupons de descontos e benefícios em lojas e serviços do shopping, de acordo com a pontuação. O objetivo é garantir a distração de quem fica esperando e oferecer oportunidades de novas compras com promoções – bem bacana!

O aplicativo está disponível para smartphones com plataforma Android, a expectativa é que o app opere continuamente durante todo o ano e que os jogadores possam acumular pontos para serem trocados por descontos. Embora o aplicativo seja voltado para quem espera, também poderá ser usado pelo próprio cliente que desejar participar da promoção.

Mesmo sendo voltado para um público muito específico que frequenta determinado shopping etc, a iniciativa é bem interessante e reconhece o poder de envolvimento que um jogo pode trazer mesmo quando voltado para públicos “restritos”. Os interessados em conhecer um pouco mais sobre o jogo podem fazer o download aqui.