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Ligação entre jogos violentos e agressividade é encontrada por Associação Americana de Psicologia


E lá vamos nós para mais um episódio da novela, “jogos violentos e agressividade”… um episódio não muito feliz para nós, gamers, ao que me parece. Jogar videogames violentos estaria ligado ao aumento da agressão e a diminuição da sensibilidade à agressão, de acordo com uma avaliação pela Associação Americana de Psicologia (APA) em pesquisas recentes. A revisão indicou que há “evidências suficientes” sobre se jogar videogames violentos também pode levar a violência criminal ou a delinquência, a APA anunciou em comunicado.

A análise vem em um relatório de 49 páginas da APA Task Force on Violent Media, criada pela APA  em Janeiro de 2013, para uma revisão da literatura científica publicada entre 2005 e 2013 sobre os efeitos dos jogos violentos. “A pesquisa demonstra uma relação consistente entre o uso de games violentos e aumentos de comportamento agressivo, cognições agressivas e afetação agressiva, e diminuição no comportamento pró-social, empatia e sensibilidade à agressão”, conclui o relatório. A Entertainment Software Association refutou o relatório em uma declaração ao Polygon, ressaltando que o Supremo Tribunal rejeitou anteriormente a suposta ligação.

Não há evidência suficiente de uma potencial ligação entre jogar games violentos e cometer atos de violência criminal, de acordo com o relatório, porque “a investigação existente sobre o assunto foi muito limitada”, disse Mark Appelbaum, PhD, presidente da APA Task Force, em um comunicado de imprensa. O relatório observa que “nenhum fator de risco único consistentemente leva uma pessoa a agir de forma agressiva ou violenta. Pelo contrário, é o acúmulo de fatores de risco que tende a levar a um comportamento agressivo ou violento.” E jogar videogames violentos é um desses fatores de risco, diz o relatório.

Com base no relatório, a APA adoptou um novo conjunto de políticas e recomendações que substitui o seu 2005 “Resolução Sobre a Violência em Vídeo Games e Mídia Interativa.” No novo documento, chamado simplesmente de “Resolução sobre videogames violentos”, a APA “encoraja fortemente” o ESRB a atualizar o seu sistema de classificação de vídeogames “para refletir os níveis e características da violência nos jogos, para além dos atuais ratings globais.” A APA também irá endossar o desenvolvimento de “intervenções rigorosamente testadas” que educam crianças e famílias sobre os efeitos de jogar jogos violentos, e continuará a apoiar a investigação no campo.

A pesquisa adicional é necessária para preencher lacunas no conhecimento das conseqüências de jogar videogames violentos, de acordo com o relatório. A APA Task Force identificou limitações do corpo existente de investigação, tais como os efeitos de jogar jogos violentos em crianças com menos de 10 anos de idade – a maioria dos estudos se concentraram em adolescentes e adultos – e se os efeitos diferem entre os indivíduos masculinos e femininos.

Mark Appelbaum, PhD, presidente da APA Task Force reconheceu “alguma variação entre os estudos individuais”, mas disse que “um padrão geral forte e consistente emergiu de muitos anos de pesquisa que fornece confiança nas nossas conclusões gerais.”

Mas a Entertainment Software Association, a organização setorial que representa a indústria de vídeo game nos EUA, discorda do relatório da Task Force da APA. A organização criticou o relatório em uma declaração ao Polygon: “Considerando o viés de longa data da APA e os ataques contra os videogames, este relatório inclinado não é surpreendente. Inúmeros médicos profissionais, pesquisadores tem tudo para desmentir a tese fundamental de seu argumento. “

A ESA passou a citar opinião da Suprema Corte no caso Brown v. EMA, de 2011 em que o tribunal decidiu que a lei da Califórnia que proibia a venda de videogames violentos a menores era inconstitucional. “Para derrubar uma pesquisa defeituosa semelhante, a Suprema Corte dos EUA decidiu expressamente que ‘os estudos psicológicos que se propõem a mostrar uma ligação entre a exposição a videogames violentos e os efeitos nocivos sobre filhos não provam que essa exposição faz com que os menores comecem a agir agressivamente. “Nós não poderíamos citá-lo melhor “, disse a ESA. 

A APA Task Force foi criada em janeiro de 2013, o mesmo mês do presidente Barack Obama sugeriu mais pesquisas a partir dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças para as potenciais relações entre videogames, imagens da mídia e violência. Esse apelo à ação seguiu o tiroteio em massa Dezembro de 2012 em Sandy Hook Elementary School, em Newtown, Connecticut, no qual 20 estudantes e seis membros da equipe adultos foram mortos.

Em setembro de 2013, um grupo de cerca de 230 acadêmicos, pesquisadores e psicólogos assinaram uma carta expressando preocupações sobre o processo de revisão da Task Force da APA. Resolução original 2005 da APA veio para “várias conclusões fortes, com base em provas inconsistentes ou fracas”, de acordo com os assinantes da carta. Eles continuaram, “Investigações posteriores a essa declaração de 2005 que forneceu elementos de prova ainda mais fortes que algumas das afirmações que não puderam ser suportadas.”

A revisão da APA Task Force também não inclui as últimas pesquisas sobre videogames violentos, uma vez que a Task Force examinou únicamente estudos publicados até meados de 2013. Um estudo de 2014 conduzido por Matthew Grizzard na Universidade de Buffalo indicou que a prática de comportamentos imorais em um ambiente virtual – como matar alguém em um videogame violento – pode realmente levar a um aumento no comportamento pró-social. Ao contrário do relatório da Task Force da APA, a pesquisa de Grizzard descobriu que os jogadores se tornam mais sensíveis aos códigos morais quando jogam um jogo violento.

Acredito que estejamos ainda um tanto distantes de uma conclusão quando o assunto é a influência que um jogo possui sobre um individuo. Estudos são lançados e questionados em um curto período de tempo e a mídia apresenta-se sempre disposta a associar casos de violência jovem ao games.

Acredito que ainda falte maturidade social para encarar e avaliar o assunto então deixo aqui a questão a você, meu caro leitor: o que você acha de tudo isso? Os jogos realmente podem tornar um indivíduo violento?

Fonte: Polygon.


eBooks e Pesquisas de Games em português disponíveis para Download


Há cerca de um mês o site Play’n’Biz realizou uma compilação de ebooks disponíveis na rede sobre Design de Games, para estudiosos e interessados no tema. O sucesso do assunto foi enorme e alguns dos leitores fizeram contato com o site solicitando mais pesquisas em língua portuguesa.

Para atender a esta demanda, eles fizeram um novo levantamento sobre o tema, desta vez apenas em português, com os trabalhos de pesquisadores nacionais e lusitanos.

Acesse os links e baixe os arquivos clicando no título respectivo (em azul) e aproveite para divulgar a notícia: afinal conhecimento é para ser compartilhado!

A Poética Imaginária do Videogame

Mestrado de Flavia Gasi, Diretora Criativa do canal Fatality, que trata da simbiose entre homem e máquina, e as relações arquetípicas e mitológicas relacionadas aos games, a partir do pensamento de Bachelard, Mafesoli e Durand, entre outros.

 


 

Agentes Verossímeis: Uma investigação
sobre a construção dos personagens autônomos nos videogames

Renata Correia Lima Ferreira Gomes defendeu esta tese de Doutorado, na qual descreve a narrativa dos games como simulação imersiva, que oferece um espaço virtual estrutura dramática para a interatividade por meio dos personagens digitais.

 


 

Game Over: Jogos eletrônicos e violência

Tese da doutora Lynn Rosalina Gama Alves, que analisa a influência dos jogos eletrônicos no cotidiano dos jogadores e suas possíveis implicações em um comportamentotido como “violento”.

 


 

Jogo como elemento da cultura: Aspectos contemporâneos
e as modificações na experiência do jogar

Dissertação de doutorado de Sérgio Nesteriuk Gallo, que parte do ideário de Johan Huizinga, que afirma que “é no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve” (Huizinga; 2004); para tentar entender e refletir sobre o jogo como elemento da cultura e identificar as características formais do jogo em si.

 


 

Interfaces de usuário e jogos digitais:
Possibilidades de aprendizagem

Pesquisa de Félix Souza Neto, que busca identificar quais características devem compor a modelagem de interface de usuário de um jogo de modo a favorecer a mediação da aprendizagem escolar para conteúdos relacionados à História.

 


 

Jogar, Jogo e Sociedade/Video jogos 2012 –
Conferência em Ciência e Arte dos Videojogos

Conferência realizada em Lisboa, nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2012, organizada por Roger ‘GameCultura’ Tavares e Cátia Ferreira, com o objetivo de promover a investigação e a indústria de videojogos em Portugal. Neste documento, há trabalhos apresentados no evento em português e em inglês, todos diretamente relacionados ao tema.

 


 

Jogando Phantasy Star:
Trajetória compreensiva ao sentido de jogar videogame

Pesquisa de psicologia de Thiago de Paula Cruz, que parte do problema acerca do sentido de jogar videogame, buscando compreender essa dinâmica a partir da interação com o game Phantasy Star.

 


 

O lúdico na sala de aula de língua portuguesa no fundamental II

Dissertação de mestrado de Andrea Volante Costa, que busca compreender os processos educativos que se utilizam de práticas de ludicidade para reforçar a assimilação de conceitos da disciplina.

 


 

Desenvolvedores de Games atuantes no Brasil:
Uma abordagem estratégica

Trabalho de conclusão de mestrado de Luis Felipe Hupsel Vaz, que investiga as estratégias de negócios dos desenvolvedores de games em território nacional.

 


 

Virando o jogo : Uma analise de videogames
através de um olhar discursivo critico

Estudo de Luiz Henrique Magnani, que analisa a possibilidade de desenvolvimento da consciência crítica a partir da interação com jogos digitais, revisando a literatura mais geral sobre jogos, suas diferentes abordagens teóricas e traçando uma análise de videogames a partir de uma perspectiva discursiva. O download desse material solicita um cadastro gratuito.

 


 

Corpo joystick: Cinema, videogames e estilo de vida ativo

Ensaio de Mateus David Finco e Alex Branco Fraga, que trata do processo de inserção do videogame na cultura contemporânea, enfatizando as mudanças na interação humano máquina produzidas pelas diferentes gerações de jogos eletrônicos.

 


 

Efeitos dos videojogos nas funções cognitivas da pessoa idosa

Mestrado da pesquisadora lusitana Ana Carla Seabra Torres Pires, que afirma que os participantes da condição de videojogos do estudo apresentaram uma diminuição na deterioração cognitiva.

 


 

Videogame como linguagem audiovisual:
Compreensão e aplicação em um estudo de caso – super street fighter

Dissertação de Francisco Tupy Gomes Corrêa, que trata da linguagem dos games como fenômeno audiovisual.

 


 

Videogames e interfaces: representação e experiência

Mestrado realizado por Bruno Galiza Gama Lyra na Universidade Federal de Goiás, que observa elementos vinculados à interface computacional, especialmente dos games, que incidem sobre a experiência que se caracteriza pelo embate com seus elementos e a manipulação que se realiza a partir do que a própria conformação da interface disponibiliza.

 


 

Wii Fit: Um videogame do estilo de vida saudável

Stricto sensu de Mateus David Finco, sobre a influência do entretenimento eletrônico na área de Educação Física.

 


 

Games Independentes: Fundamentos metodológicos para criação,
planejamento e desenvolvimento de jogos digitais

A dissertação de David de Oliveira Lemes, professor da PUC SP sobre o mercado indie brasileiro já é bastante conhecida, mas não custa fazer nova divulgação desse excelente estudo.

 


 

Doses Lúdicas –
Breves textos sobre o universo dos jogos e entretenimento

Vicente Martin Mastrocola é também conhecido pela alcunha de Vince Vader e um grande pesquisador sobre o tema de jogos e do universo dos games.


O museu de game como experiência gamificada

Sabrina Pereira Kumagai Carmona é famosa pela criação do blog Planeta Gamer e por algumas realizações na área, incluindo a coordenação do grupo de pesquisas CS:Games da PUC-SP. Este trabalho trata exatamente do tema do título, isto é, de buscar uma experiência gamificada na visitação a museus.

 

Via: Play’n’Biz


Game Design Canvas – Seu projeto de jogo em 1 página!


Nem sempre é fácil tirar as ideias da cabeça e passá-las para o papel, pensando nisso nossa equipe do Marketing & Games bateu um papo com Thiago Carvalho, criador do Game Design Canvas, que nos contou um pouco mais sobre essa ferramenta que promete colocar o seu projeto de jogo em uma única página!


Mkt&Games:
O que é o Game Design Canvas?
Thiago Carvalho: O Game Design Canvas é o seu projeto de jogo em uma página! 

Mkt&Games: Como surgiu a idéia do Game Design Canvas? 

Thiago Carvalho: A idéia do Game Design Canvas surgiu a partir da dificuldade e burocracia de projetos extensos como um Game Design Document, da necessidade de ter um projeto claro, em uma única página, de fácil comunicação e processo de criação ágil.

foto thiagoMkt&Games: Quem é o criador da ferramenta? 
Thiago Carvalho: Sou eu mesmo, possuo uma grande experiência em Game Design e Gestão de Tecnologia, com experiência em gerenciamento de projetos, design thinking, inovação disruptiva, geração de modelo de negócio, desenvolvimento de clientes, gerenciamento de serviços, governança de TI, a melhoria dos fluxos de valor, metodologias ágeis tecnologias de gestão e estruturas organizacionais para acelerar a criação de valor para o cliente e alcançar melhorias drásticas nos processos de desempenho operacional. Trabalho com diversas empresas e instituições e venho colaborado com importantes Faculdades para introduzir o Game Design Canvas no setor da educação. 
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Mkt&Games: Como utilizar o Game Design Canvas? 
Thiago Carvalho: O Manual do Game Design Canvas, vem com todos os detalhes de como utilizar o GDC, mas você pode começar agora mesmo:

1 – Sonhe: Pense no jogo dos seus sonhos! Use palavras E imagens para descrever seus projeto de jogo colando post-its nos blocos para aumentar a compreensão e ter uma visão geral do jogo. Conte sua história de jogo uma nota adesiva de cada vez.
2- Projete: Use uma nota para cada um dos blocos de construção de seu projeto de jogo. Idéias precisam ser móveis. Aumente a clareza de seu projeto de jogo por codificação de cores com todos os elementos relacionados. E comece a projetar o seu jogo!
3- Melhore: Não se apaixone por sua primeira idéia. Esboce vários projetos de jogos alternativos para o mesmo jogo. Mapeie cada projeto de jogo novo e inovador que você encontrar. Compreenda, aprenda e tente aplicar ao seu projeto de jogo.
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Mkt&Games: Quais são os benefícios do Game Design Canvas?
Thiago Carvalho: Segue alguns dos benefícios:
– Visão geral de todo o projeto
– Menos burocracia e documentação abrangente
– Mais interações entre os indivíduos e colaboração entre os envolvidos melhorando a comunicação
– Capacidade de resposta a mudanças
– Mais clareza por ser visual
– Agrupamentos de idéias
– Simplificado
– Sequenciado
– Rápido aprendizado e assimilação
– Compreensão, aprendizado e aplicação no projeto
– Agilidade na geração de idéias, formalização idéias, teste e avaliação
– entre outros…
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Mkt&Games: Quem utiliza o Game Design Canvas?
Thiago Carvalho: Visionários, game designers, desenvolvedores e jogadores ou qualquer um que se esforça para melhorar um projeto de jogo – ou criar um novo.

Mkt&Games: Existe alguma versão online do Game Design Canvas?
Thiago Carvalho: Sim, existe uma versão do Game Design Canvas em Drawing Google Docs para editar online e compartilhar com sua equipe! Em breve teremos um aplicativo para Tablets e Smartphones.

Mkt&Games: Onde pode ser feito o download do Game Design Canvas?
Thiago Carvalho: Através do site do Game Design Canvas, o Manual do Game Design Canvas, também conterá um poster A1 com o Quadro de Projeto de Jogo.

Ficou curioso para ver como funciona O Game Design Canvas, então baixe agora a ferramenta e nos conte quais foram suas impressões!

www.gamedesigncanvas.com
www.facebook.com/gamedesigncanvas/
http://twitter.com/gdcanvas


Mas afinal, qual é o real significado de um jogo?


Apesar de utilizarmos este termo de maneira habitual e corriqueira, definir o que realmente um jogo significa, ou como algo se torna um jogo, não é uma tarefa fácil.

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Alguns filósofos apresentaram suas interpretações sobre o tema, como por exemplo Ludwig Wittgenstein (Philosophical Investigations, 1953) que em sua obra comenta sobre a dificuldade de usar a linguagem para definir as coisas, argumentando que não é impossível conceituar um “jogo”, mas que não temos uma definição em palavras para tal, sendo que qualquer explicação que se concentre em diversão, competição ou regras podem encontrar dificuldades semelhantes em serem compreendidas em sua totalidade.

O filósofo Bernard Suits (The Grasshopper, Games, Life and Utopia, 2005) também discorreu sobre o tema em seu livro, com foco prioritário em jogos, alegando ser possível interpretar todos os tipos de jogos, baseando-se em três conceitos: “Objetivo Lúdico* Pré-definido”, “Regras Constitutivas” e “Atitude Lúdica”.

Ou seja, um jogo, tem um significado especial para cada jogador, que se sente motivado a seguir as regras do jogo, mesmo que estas limitem a liberdade do jogador, fazendo com que ele tenha que superar voluntariamente obstáculos desnecessários.

imagemOutra interpretação foi estabelecida por Johan Huizinga (Homo Ludens, 1938) na qual desenvolveu em seu livro o conceito de “Círculo Mágico”, onde um jogo possui uma fronteira física ou virtual que divide o mundo de um jogo do mundo real. Como exemplo de fronteira física podemos citar as linhas ao redor de um campo de futebol, se você está dentro do campo, você está no jogo, porém se estiver fora das linhas, você está fora do jogo, sendo que este limite de fronteira poderia ser somente conceitual. Especificamente quando um jogador inicia uma partida de videogame, ele possui um caminho virtual que ele deve seguir para se incorporar no jogo.

Em resumo, quando você está dentro do “Círculo Mágico”, as regras do jogo são o que importam e não as regras do mundo real.

Acima de qualquer interpretação, se o jogador sentir que determinado jogo é importante para ele, às restrições impostas pelo jogo serão reais, fazendo com que ele se sinta motivado a jogar, respondendo desta forma aos incentivos propostos sem questioná-los.

Além das teorias que abordamos aqui, muitos especialistas já abordaram o tema, portanto se você concorda, discorda ou acredita em outra teoria conte para nós! 

Fonte: www.coursera.org