Explorando o Mercado Nacional de Jogos Indie – Mgaia Studio

A segunda parte da série de publicações que busca  explorar o mercado nacional de jogos tem o imenso orgulho de falar sobre o Mgaia! Após uma troca super bacana de emails com o Gabriel Naro, tive a chance de saber mais sobre a história do estúdio e do trabalho que desenvolvem.

O Mgaia nasceu como “Mother Gaia“, o nome foi escolhido em 2008 como nome do time que estava participando da Imagine Cup, uma competição e um programa global de tecnologia para estudantes que fornece oportunidades para  todas as disciplinas e que serviu para dar início ao que acabou mudando e evoluindo para o Mgaia de hoje.

Da esquerda para a direita: Felipe Cancian Bertozzo, Gabriel Naro, Bruno Toledo e Victor Oliveira.

De 2008 até 2012 a empresa passou por muitas coisas até que em 2012 conseguiram investimento externo para a criação da campanha do Soul Gambler no Kickstarter, o que seria a primeira grande aposta da Gaia com jogos grandes. E uma aposta que rendeu uma experiência sem igual e acabou por mudar para sempre os rumos do estúdio que hoje é formada por esses caras estilosos e bacanudos da foto ao lado.

 

Após a experiência com o Soul Gambler, a empresa se reinventou, mantiveram aquilo que gostavam, deixando de lado o que não curtiam e com isso se focaram cada vez mais em seguir na indústria de jogos realizando um trabalho sensacional com a nova formação que em pouco tempo já rendeu jogos muito bacanas.

O Mgaia, de cara nova, lançou então Tank Invaders (um jogo de bombardeio tático inspirado por shooters das antigas), o Headball Championship (jogo de futebol que presta homenagem aos maiores jogos de esportes dos 8 bits e 16 bits) e que hoje tem o orgulho de apresentar o Tiny Empire, um projeto do qual o Gabriel tem muito carinho. E não é pra menos, Tiny Empire está muito bonito!

Tiny Empire é um physics-puzzle com controles simples de um só toque. A estética remete aos clássicos da era 16-bit, conta com fases divertidas, meticulosamente projetadas e muito gratificantes. Para avançar para o próximo nível o jogador deve manejar o canhão com muita habilidade. Mas só saber mirar não basta: nas fases mais avançadas é necessário atirar no momento certo também. Tudo isso é apresentado aos poucos através de tutoriais bem colocados em uma curva de aprendizado suave e divertida. Em pouco tempo os ágeis Beholders voadores cairão tão fácil quanto os pobres Orcs, bobos demais para se mexerem. Ao final de cada fase o jogador receberá de uma a três estrelas, dependendo do número de inimigos que eliminou e quantos aliados poupou. Para ter uma ideia de como o jogo promete, confere aí o trailer de lançamento do Tiny Empire.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=cgPJTNFMhPQ]

O jogo está disponível para Android, iOS e Windows Phone e você encontra maiores informações aqui.

Posso dizer que foi sensacional conhecer um pouco mais sobre o estúdio e todos os altos de baixos pelos quais passaram para chegar na receita de sucesso que tem hoje. Espero que a história dos caras possa servir de inspiração e exemplo para quem está começando no mercado de jogos hoje. Gostaria de agradecer ao Gabriel Naro pela oportunidade de mostrar aqui no Marketing & Games um pouquinho sobre o Mgaia que eu mal conheço e já considero pacas. 😉

E para indicar um trabalho que você curta, entre em contato com a autora do texto por aqui e quem sabe o próximo estúdio a dar as caras por aqui pode ser o seu.

Author: Bruna Novo
Publicitária do interior do Rio de Janeiro mudou-se para São Paulo em busca de uma oportunidade no mercado de games. Passou pela Hoplon, Atrativa e Hive Digital Media especializando-se na atuação como social media e community manager com foco em jogos.

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