Author Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e Heavy Metal. Formado em Administração e pós-graduado em Gestão do Entretenimento pela ESPM-RJ, além de uma especialização em Game Marketing. Estou no mercado de games desde 2011


Bons jogos continuam em alta e Trailers continuam sendo uma ótima forma de conquistar o consumidor


No último dia 5 de Maio, a Sony, por meio do seu blog (Playstation Blog), anunciou quais foram os jogos mais vendidos na PS Store durante o mês de Abril. Em primeiro lugar ficou o premiadíssimo, The Last of Us Remastered. Em segundo lugar, Middle Earth: Shadow of Mordor (Edição do Ano) e em terceiro lugar Uncharted: The Nathan Drake Collection.

Na lista dos jogos mais vendidos em Março, Middle Earth: Shadow of Mordor não estava presente, porém não tem como não atrelar essa súbita aparição na segunda posição com o anúncio de Middle Earth: Shadow of War, o novo jogo do Guardião Talion e do espectro Celebrimbor no mundo criado por Tolkien.

Trailers são ferramentas muito usadas para promover algum material novo com o objetivo de proporcionar aos consumidores um vislumbre do que esta sendo promovido. Devido ao fato dos trailers terem um tempo limitado para estimular o consumidor se faz necessário o uso de técnicas que despertem as emoções e percepções do consumidor, ou seja, induz sentimentos de curiosidade e atração.

O trailer anunciando Middle Earth: Shadow of War conseguiu ser muito bem eficiente nessa tentativa  de despertar emoção e curiosidade do consumidor. O resultado desta eficiência é o fato de Middle Earth: Shadow of Mordor estar em segundo lugar como jogo mais vendido. Ainda sobre esse efeito, posso citar dois exemplos próximos que esse trailer proporcionou:

  • Exemplo 1:Assim que vi e revi o trailer acabei por reinstalar o jogo e gastei mais de 100 horas novamente nele. Ainda sobre o efeito da “empolgação” acabei adquirindo a pré-venda (algo muito raro de eu fazer).
  • Exemplo 2: Dois amigos compraram Middle Earth: Shadow of Mordor após assistirem o trailer e um deles também fez a pré-venda de Shadow of War.

Entretanto o que gostaria de destacar é o quanto Grand Thelf Auto V continua nas listas de os mais vendidos. O jogo sempre esta presente entre os 15 jogos mais vendidos (em Março ele ocupou a 12ª posição e agora ficou em 5º). GTA V é uma das provas de quando um jogo é bem feito e possui um ótimo conteúdo é possível estender o seu ciclo de vida no concorrido mercado de jogos.


Nadando contra a maré – Como entregar um Jogo e seus conteúdos adicionais DLC’s com qualidade?


Confesso que não tenho o hábito de comprar jogos na época de seus lançamentos. Na maioria das vezes espero cerca de 1 ano após seu lançamento, pois, geralmente, é nesse período que os jogos ganham uma versão “Jogo do Ano” com todos os elementos adicionais (DLC’s) e, é claro, são mais barato em comparação com o preço de lançamento.

Entretanto tem jogos que me deixam empolgado e me fazem comprar a pré-venda. O último jogo que despertou essa vontade em mim foi The Witcher 3: Wild Hunt da CD Projeckt Red. O jogo é maravilhoso e ganhou vários prêmios, mas o que gostaria de destacar é a estratégia da CD Project Red utilizou para lançar o seu produto no mercado.

O modelo de negócio hoje é muito bem definido: Temos o Jogo e seus conteúdos adicionais, as famosas DLCs. Então caso o consumidor queira o “Jogo completo” ele precisa comprar o jogo base mais o “Passe de temporada” ou a sua “Edição Premium” (o nome varia de acordo com a distribuidora).

Esse modelo já gerou várias discussões sobre a questão do consumidor não comprar um produto completo e sim uma parte de um todo. Um dos exemplos mais clássicos com relação ao DLC aconteceu com o jogo Street Fighter X Tekken, lançado em 2012, pela Capcom. Para quem não recorda, o jogo possuía elementos que só eram liberados por meio de pagamentos, entretanto esses elementos já vinham com o jogo base e não em um DLCs separado.

Particularmente eu não tenho nada contra as DLCs, a questão para mim é como as empresas as colocam no mercado. Muito desses conteúdos adicionais são elementos que não acrescentam muito na história principal do jogo, em alguns casos ela apenas contam a versão dos fatos do ponto de vista de um outro personagem, isso quando esses conteúdos não se resumem a elementos estéticos, como roupas e aparências.

Em The Witcher 3: Wild Hunt esse modelo não é diferente, ou seja, temos o jogo principal e DLCs, a questão aqui é como esse produto é oferecido para o consumidor. Excluindo as DLCs estéticas a CD Projeckt Red entregou, inicialmente, ao consumidor conteúdos de qualidade gratuito aumentando assim o replay do jogo. Posteriormente foram entregues mais duas DLCs (Heart of Stone e Blood and Wine) que poderiam muito bem serem vendidos como jogos fechados, uma espécie de Spin-Off de Gerald, a empresa optou por colocar esse conteúdo como parte de um todo (Jogo base + Season Pass) e mais uma vez mostrou para o mercado que é possível entregar um produto, mesmo que em partes, com qualidade e respeitando o consumidor.

Esse tipo de atitude só cria um vínculo de fidelidade com o jogador, pois o próximo título da empresa carregará essa marca de produto com qualidade e respeito ao consumidor. Espero sinceramente que outras empresas sigam o mesmo caminho que a CD Projeckt Red e nos entregue conteúdo de qualidade e não somente conteúdos que não oferecem em nada, tanto para o consumidor quanto para o produto.

Abraços


Uma visão ingênua para o Mercado de Games… Tornando a brincadeira em um produto de qualidade!


Desde a época da faculdade eu sempre escutei a frase: “Eu prefiro ganhar menos e trabalhar com o que gosto a ganhar mais e trabalhar em algo que não curto.“. Na prática é possível trabalhar com o que se gosta e não, necessariamente, ganhar pouco, mas o problema é quando o amor por aquilo que se gosta é maior do que a razão e não perceber como o mercado de games funciona.

É natural que quando se é jovem (e inexperiente) a pessoa ou um grupo de pessoas, ache que consegue viver apenas de sua paixão em criar jogos, que basta apenas chamar os amigos que tem o mesmo interesse em comum e começarem a produzir algo. Não há como negar que ter iniciativa (ou pró-atividade) é uma das principais características para se obter sucesso, seja na vida pessoal ou profissional, entretanto, também, se faz necessário ter cautela e não deixar que o desejo de trabalhar com o que se gosta acabe se tornando uma verdadeira dor de cabeça.

Uma das forma de começar a realizar o sonho de criar uma empresa de jogo é obtendo o famoso Capital Inicial. Esse capital pode ser adquirido de várias maneiras e uma delas pode ser feita por meio dos famosos editais.

O problema com editais, no meu entendimento, é que muitos jovens visam apenas o capital oferecido e não, necessariamente, como transformar aquele capital em um negócio sustentável.

Editais devem ser analisados com muita atenção, pois a falta de atenção aos termos do mesmo pode ser fatal para o grupo em questão. Pode ocorrer do edital exigir o retorno do valor no futuro; é possível também que a entidade fomentadora fique com boa parte do retorno da comercialização do projeto realizado; ou mesmo em casos de editais onde não há necessidade do retorno da verba ou mesmo do investimento, é possível que a falta de um planejamento leve a um fracasso do projeto, ou ainda pior: um projeto bom, mas sem um plano efetivo de divulgação neste competitivo mercado.

Como mencionei antes, devido a inexperiência e a não análise dos termos podem resultar o sonho em uma dor de cabeça, uma vez que os jovens, geralmente, executam suas ações sem o acompanhamento ou conselho de uma pessoa mais experiente. Tendo esse cenário montado, os jovens empreendedores podem perceber, um pouco tarde que trabalhar com o que se gosta exige esforço e dedicação como qualquer outra coisa. E se antes tudo era uma diversão com os amigos, hoje, é necessário ter as contas em dia, procurar patrocinadores, parceiros, cumprir prazos etc.

Minha questão não é demonizar os editais, mas sim alertar aos jovens profissionais que não basta achar que o edital será o suficiente para a sua empresa e principalmente que é necessário ler e entender cada cláusula do mesmo. Procurar ajuda de quem tem mais experiências com esse tipo de coisas, para não perceber, depois que tudo foi iniciado que o tal edital não era o mais adequado para a sua realidade.

Dito tudo isso se faz necessário que os jovens empreendedores, por mais que queiram trabalhar com o que gostam, precisam antes de mais nada ter uma visão de negócio, de como transformar o seu jogo em um produto de qualidade e não apenas uma brincadeira.

Abraços


A importância e o poder da comunidade nos jogos


Hoje é cada vez mais visível a importância e o poder das comunidades dos jogos. Não basta somente ficar de olho no mercado e prever possíveis tendências, se faz necessário, também, saber o que os jogadores do seu produto estão dizendo, exigindo e/ou reclamando.

the_divisionO mais recente caso e que eu acompanhei de perto, aconteceu com The Division da Ubisoft. Pouco tempo depois de seu lançamento muitas críticas foram feitas com relação ao seu conteúdo e suas promessas pré-lançamento. A empresa acabou fazendo algumas declarações sobre o ocorrido, mas nada que agradasse os jogadores. O resultado disso foi que The Division passou uma imagem de que não se importava com a opinião dos jogadores e com isso perdeu mais de 90% dos jogadores.

Apesar da perda a jogo continuou com o seu cronograma e após o lançamento da sua primeira expansão, Underground, o jogo continuava a receber críticas negativas, tanto em canais especializados como no fórum oficial. As reclamações, em sua maioria, continuavam sendo as mesmas: excessos de bugs, a falta de balanceamento no modo PvP entre outros problemas que desmotivavam os jogadores.

A questão envolvendo as reclamações da comunidade fez com que empresa alterasse o seu, já divulgado, cronograma, adiando a sua próxima expansão para focar exclusivamente nos bugs reportados.

Com esta mudança a equipe responsável pelo jogo ficou trabalhando por quase 3 meses somente para corrigir erros e balanceamento. Como forma de mostrar aos jogadores que eles estavam sendo ouvidos e que eles, também, são importantes, durante esse processo a versão Teste ficou aberta para os jogadores participarem e darem suas opiniões conforme as alterações eram realizadas.

stateofthegame_header_20102016_272491Esse processo, como um todo, ficou bastante transparente para aqueles que não estavam ativamente participando da versão Teste por meio de um resumo que saia quase toda semana no site oficial com o nome State Of The Game.

Hoje (25/10) o novo patch foi lançado. Se ele vai corrigir todos os erros e com isso atrair os jogares, só o tempo dirá. Mas não tem como negar que a comunidade do jogo teve um papel muito importante para que o jogo não tivesse um tempo de vida tão curto. A empresa, não só de games, que acha que o seu consumidor não é importante terá grandes dificuldades em se manter no mercado.

Como jogador e consumidor, espero que boa parte dos problemas tenham sido solucionado. Afinal, como uma pessoa do mercado, o que mais quero é que o meu produto seja muito bem falado pelos consumidores e como jogador o que mais quero é um produto com qualidade.


O potente e rico mercado de eSports


Não é de hoje que o mercado de eSports vem chamando a minha atenção e minhas primeiras investidas em jogos do gênero aconteceram com League of Legends (LoL para os mais íntimos), graças a ajuda de uma grande amiga.

Desde então, por ser muito noob em jogos de MOBA, tenho me empenhado em ficar mais antenado sobre esse mercado e suas novidades do que subir meu rank ou tentar um “Pentakill”. Lembro quando em 2015 eu li uma notícia dizendo que o eSport movimenta US$ 612 milhões em todo o mundo e conforme o tempo foi passando, o eSports foi ganhando mais adeptos e investimento.

O mercado só crescia e as notícias não mais eram publicadas somente em sites de games (especializados em eSports ou não), mas, também, em veículos de peso como o Estadão, ESPN e até mesmo no Globo.com.

Apesar do eSports ter chamado atenção da “grande mídia”, não acredito que isso seja uma moda passageira, pelo contrário, será uma tendência que influenciará muitas coisas. Uma prova de que eSports não é uma moda são seus campeonatos que conseguem atrair mais público do que um jogo de futebol e vale ressaltar que somos o “país do futebol”.

001

Entretanto sei que vivemos em um mundo capitalista e isso significa ganhar dinheiro. Ciente disso, investidores e empresas olham para os jogadores e para os campeonatos como a nova “Mina de Ouro“. O número de equipes/jogadores patrocinados vem aumentando consideravelmente ao ponto de já haver polêmica no meio, tanto que tivemos a excelente reportagem da Barbara Gutierrez.

Para finalizar, acredito que o eSports tem muito a nos oferecer e o Brasil esta sempre se destacando nas competições. Esses elementos ajudam a quebrar certos dogmas como por exemplo não poder trabalhar com aquilo que gosta. Afinal vivemos novos tempos e não precisamos ser mais advogados ou médicos para “sermos alguém na vida.”.

Aproveitando o tema, sugiro que assistam dois documentários muito interessantes: All Work All Play que esta disponível na Netflix e Free to Play disponível na Steam.


BGS na visão de uma não Gamer – Observações de um mundo desconhecido!


A BSG acabou já faz um tempo é bem verdade e como acontece todos os anos houve várias atrações interessantes, mas desta vez a BGS foi um pouco diferente para mim. Pela primeira vez fui a passeio e não a trabalho, logo tive tempo para observar as atrações com mais detalhes.

Justamente por estar lá, sem preocupação, resolvi levar a minha namorada, que não entende nada de videogame, com a intenção de observá-la nesse mundo que tanto lhe é desconhecido. Alguns elementos que conversamos eu já conhecia das edições passadas e foi muito interessante ser questionado com perguntas que nem sempre fazemos, justamente, por estarmos dentro desse mundo.

bgsA primeira coisa que chamou a sua atenção foi o fato da BGS possuir muitos cadeirantes auxiliando a entrada dos visitantes e dentro do evento informando as pessoas com dúvidas sobre onde se localizava determinado stand, a praça de alimentação e banheiros. Comentei que sempre vi a organização do evento ter essa linda iniciativa desde quando comecei a frequentá-lo, ou seja, a partir de 2012.

Quando, enfim, entramos no local e começamos a andar, reparei o quão impressionada ela ficou com relação o espaço interno. Os corredores eram largos, o que facilitava a locomoção. Esse foi o primeiro elogio que ela comentou comigo sobre a feira: a possibilidade de se locomover sem dificuldades.

Com relação aos stands das empresas, ela não deu tanta importância, afinal ela não conhecia nada ou quase nada. Sabendo disso fiz questão de levá-la para o stand do Playstation, X-Box, Ubisoft, Warner/FIFA e CD Red Project. Em todos os stands seus comentários giraram em relação aos jogos que “eram muito parecidos”, como por exemplo os “jogos de futebol”. Para ela era tudo a mesma coisa, nesse momento tive que explicar um pouco a diferença entra PES e FIFA.

capa_bgsApesar das similaridades entre os jogos, Just Dance e Gwent foram o que chamaram a sua atenção, principalmente pela curiosidade. Afinal ela ficou surpresa com um “jogo de dança” e me questionou dizendo: “mas desde quando nerd sabe dançar?”. Já o Gwent sua surpresa foi o fato de ser um jogo de carta e como tinha muita gente jogando, então expliquei que o Gwent é um jogo dentro de outro jogo, no caso estava me referindo ao The Witcher 3, que fez bastante sucesso e então resolveram lança-lo em uma versão solo. Também resumi o quanto vem crescendo os jogos de cartas digitais como Hearthstone.

Agora entre todos os jogos que lá estavam sendo exibidos o que mais a deixou interessada e quis saber mais, quase ao ponto de jogar o demo, foi Horizon: Zero Dawn. E o motivo foi muito simples: O fato do protagonista ser uma mulher. Nesse comento, ela estava realmente interessada em conversar sobre jogos, mais especificamente sobre um jogo ter uma mulher como personagem principal. Ela abordou a questão da representatividade feminina no mundo dos games, que é praticamente dominado pelos homens.

Para resumir essa minha (mini) pesquisa por observação, é interessante destacar dois pontos: 1) Que a BGS consegue surpreender pessoas que não estão relacionadas ao mundo dos games e 2) O fato de nem todos os jogos se resumem a futebol, tiro e explosão. Como citei, a Laura, minha namorada ficou surpresa ao encontrar um jogo de dança e de carta.

Agora só preciso esperar a próxima edição da BGS e conhecer as novas atrações.


A relação entre o Iron Maiden e os Games


Não é nenhuma novidade que artistas, atletas e afins tentam ganhar novos fãs utilizando as ferramentas da atualidade. Hoje, podemos dizer que essas ferramentas são as mídias sociais e os jogos. No caso da banda de Hevy Metal, Iron Maiden, seu relacionamento com o mundo dos jogos não é nenhuma novidade e desde o dia 5 de Julho esta disponível para os aparelhos Apple e Android, a sua mais nova investida nesse mundo: “Iron Maiden: Legacy Of The Best“.

Com mencionei, essa não é a primeira vez que o Iron se relaciona com os games, seja para atrair novos adeptos, seja para ficar atualizado com o seu público. Na verdade, a sua estreia no mundo virtual, aconteceu em 1999 com o jogo, para a plataforma PC, Iron Maiden: Ed Hunter. A internet era uma novidade na época e a estratégia por trás do jogo era atrair os jovens por meio de uma votação para a escolha das 20 melhores músicas da banda. Lembro que alguns dos meus parentes queriam saber como votar, perguntavam coisas do tipo: “o que é isso de home page?” e “(…) em qual revista saiu isso?”.

IM_DW7 anos depois, para divulgar o lançamento do álbum “A Matter of Life and Death”, mais uma vez o Iron se aventurou no mundo dos jogos. Desta vez a estratégia utilizada foi um jogo de plataforma em 2D com o tema do single “Different World”. O conteúdo do jogo era simples no estilo Contra do NES, infelizmente, o jogo não está mais online. Entretanto foi possível perceber algumas características de gameficação nele, como por exemplo compartilhar a sua pontuação com os outros jogadores e verificar a sua posição em um rank.

Neste ano de 2016 tivemos três ações do Iron com relação aos games para a divulgação do álbum “The Book of Souls”. A primeira foi o lançamento do clipe “Speed Of Light” que é uma clássica homenagem aos vídeo-games. Ao longo dos seus mais de 5 minutos, o mascote da banda, Eddie, enfrenta vilões em cenários de games que vão desde os 8 bits até jogos em primeira pessoa com gráficos mais realista. A segunda ação foi, assim como aconteceu com Different World, foi lançamento do jogo Speed Of Light que esta disponível nesse link. A terceira e última ação, foi mencionada no começo do texto: o lançamento do jogo Iron Maiden: The Legacy of The Beast.

IM_LoBDe todos os jogos mencionados, não tem como não negar que Legacy of the Beast é o mais ambicioso. Ele é um clássico RPG com batalhas em turno, cuja história esta diretamente relacionada a elementos da banda, como personagens, músicas etc. Com relação a campanha de marketing do jogo, a maior parte foi feita no canal oficial da banda no Youtube. Nos vídeos divulgados nos foi apresentado a equipe por trás do jogo, as etapas da produção, explicações de como seria o jogo, por fim o teaser e o lançamento.

Pois bem, a saga do Iron começou em 1999 e até hoje esta relação esta ativa. Legacy of the Beast é um jogo interessante, tem os seus defeitos, mas serve como um bom passatempo.


Um apelo a nostalgia! Seria essa a pior geração dos Games?


full_remasted_02Não é de hoje que, conversando com amigos sobre games eu levanto a questão: “Se essa é a pior geração?”. Meu questionamento é simples: Há mais jogos remasterizados do que IP novas. Lembro que no começo foi anunciado remasterizações de jogos lançados no final da geração anterior como God Of War III, The Last of Us e GTA V. Posteriormente foi anunciado a remasterização de clássicos da Lucas Arts como Grim Fandando, Day of the Tentacle e Full Throtte. No caso de Full Throtte não há notícias desde o final de 2015.

Passado mais de 2 anos de lançamento, a mais nova notícia sobre jogos para essa geração continua sendo sobre jogos antigos remasterizados. Durante a San Diego Comic Con (SDCC) a Marvel anunciou, que a bola da vez é, o relançamento dos jogos Marvel Ultimate Alliance 1 e 2. Não tem como não vincular esse anúncio com o bom momento que A Casa das Ideias está tendo com o seu MCU (Marvel Cinematic Universe).

capa_muaParticularmente isso não me incomoda muito, afinal é como o mercado se comporta e toda empresa tem um único objetivo: agradar seus clientes Lucrar.  Como disse: Eu entendo e aceito a nostalgia, mas o que me chamou atenção desta vez foi o preço anunciado: Jogo individual custará $39,99 e o pacote com os dois jogos $59.99. Esses valores são os mesmos para novos lançamentos e convenhamos, Marvel Ultimate Alliance 1 e 2 nem são tão recentes, pelo contrário, eles foram lançados ainda para PS2.

Ainda não acredito que a indústria de jogos esteja sofrendo o mesmo que Hollywood, ou seja, uma falta de criatividade e como resultado só encontramos refilmagens e reboots de algumas franquias nos cinemas.

Minha conclusão sobre tudo isso é que como o mercado de games, hoje, está bem mais competitivo, em relação as outras gerações, e adicione, também, o fato de que fazer um lançamento de um jogo “Triple A” é necessário desembolsar uma quantia para o Marketing tão grande ou até mesmo maior que o valor gasto com a produção do jogo (vide o caso de Destiny), então as empresas apelam para a nostalgia relançando jogos que não exigam muitas despesas.

Talvez a estratégia por trás dessas remasterizações não seja trazer novos jogadores para conhecer um antigo produto, mas sim deixar esse trabalho para os nostálgicos. Vai saber.