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Após Pokémon Go perder mais de 10 milhões de jogadores, Niantic toma atitude ao ouvi-los


Perder 10 milhões de usuários em poucos tempo de sobrevida seria para alguns apps ou jogos a “morte” certa, para a Niantic e seu Pokémon Go,  que já foi no lançamento o jogo mais rentável da história, não é diferente. Muitos usuários reclamaram (e com razão) que o jogo estava um pouco esquecido, muitas funções aguardadas e apresentadas no conceito ainda não surgiram e o desinteresse já beira até os mais fãs da franquia, e a evasão de usuários diários já começa a ser sentida. Nas ruas e praças o volume de caçadores tem diminuído visivelmente, e os jogadores mais assíduos declaram que “os modinhas” (como são vulgarmente chamados os jogadores casuais que não são propriamente fãs da série) estão se afastando, se é isso ou não, parece que a desenvolvedora não quer pagar pra ver.

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Evento de Halloween em Pokémon GO

Desde o mês passado que vemos uma retomada das rédeas, que talvez tenha sido parte do seu planejamento, para tentar esquentar as coisas quando o jogo já estivesse em todas as praças previstas, o que já parece ter acontecido, com a chegada do Halloween tivemos o tão aguardado e aclamado primeiro evento do jogo, que garantiu bons bônus àqueles que participaram e puderam ter seus Candys multiplicados, Pokémon raros capturados, e uma enxurrada de notícias e compartilhamentos voltaram a acontecer, o que consequentemente trouxe de volta boa parte dos usuários que haviam deixado a plataforma, pelo menos nesse período festivo.

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Imagem: Bônus Diário Pokémon GO

Nessa semana foi anunciado que adotarão um sistema de bonificação diário, com certeza buscando maior adesão de jogadores em um único dia. Sendo assim, o primero pokémon capturado no dia e o primeiro pokestop visitado , darão mais XP , Candys e Stardusts.

 

Aproveitando a onda, e o buzz gerado , a Niantic acaba de anunciar por meio da conta oficial do jogo no Facebook, a seguinte novidade:

Professor Willow has conducted research and made some major discoveries! Trainers may notice fewer Pidgey, Rattata, and Zubat, and an increased variety of other Pokémon. It was also discovered that Pidgey and Rattata no longer hatch from Eggs and Eevee now hatches from 5 km Eggs only.

Captura de Tela Facebook Oficial Pokemon Go

Tradução: O Professor Willow realizou pesquisas e fez algumas grandes descobertas! Treinadores notarão menos Pidgey, Ratata, e Zubat, e uma maior variedade de outros Pokémon. Também descobriram que Pidgey e Ratata já não chocam de ovos e agora Eevee só saem de ovos de 5 km.

Parece que a estratégia da Niantic agora é ouvir seus jogadores e tentar melhorar o jogo, que mais parecia um beta que começa a tomar a forma que deveria ter exatamente. Ficamos felizes com essa nova leva de características reveladas e com esse repentino interesse em agradar, mas muito ainda precisa melhorar, coisas como:

  • Sistema de Nearby mais eficiente.
  • Alguma forma de radar oficial
  • Banir os diversos bots e hacks que ainda povoam os ginásios e impedem a boa jogabilidade.
  • Sistema de trocas e batalhas , o bom e velho PVP.
  • Resolver a falta de pokestops em diversas regiões , assim como estádios , principalmente em locais mais afastados de grandes centros urbanos.

E talvez o mais esperado agora, liberar ou fazer evento para os raros semi-lendários e lendários.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos, como diriam os maiores e melhores episódios … TO BE CONTINUED.


Guia de Etiqueta e Segurança para jogadores de “Pokémon GO”, Sim, nós precisamos de um!


Se você vive em Marte e ainda não conhece Pokémon Go, fique sabendo que o mais recente game mobile da Nintendo está fazendo um sucesso absurdo, despontando como primeiro colocado em praticamente todas as lojas de apps em que está disponível desde o lançamento. O jogo de realidade aumentada para smartphones que utiliza seu seu GPS permite que você se transforme em um (quase) verdadeiro mestre Pokémon capturando Pokémons no mundo real.

Desde seu lançamento, Pokémon Go tem gerado histórias pra lá de bizarras, desde casos inusitados, como pessoas que encontraram cadáveres enquanto tentavam capturar um Pokémon, outras que sofreram acidentes ou ataques enquanto caminhavam distraídas, até aglomerações em lugares públicos, indivíduos que burlaram a lei para entrar em locais proibidos e tumultos chegaram a causar desordem entre moradores.

“Como assim Bruna, o jogo ainda nem saiu no Brasil!” Mas nós sabemos que quando sair será o maior alvoroço, então, vamos lá.

Conhecendo bem o público gamer Brasileiro e pensando na segurança do mesmo, após uma breve pesquisa selecionei as dicas mais primorosas de como não morrer, não matar alguém acidentalmente e nem ser assaltado jogando Pokémon Go.

Guia de Etiqueta e Segurança:

  1. Sua segurança deve ser sua principal preocupação
    Não vá a lugares nos quais você não se sente completamente seguro, confie nos seus instintos e tenha bom senso. De acordo com Revescraft, os Pokemons em si são gerados aleatoriamente, o que significa que podem aparecer em qualquer lugar. O jogo não é capaz de definir qual lugar é seguro e qual não é, mas você tem essa capacidade, então tenha sempre muita atenção a pessoas e a todo movimento ao seu redor. Isso inclui locais como áreas com perigo de deslizamento ou o meio de uma avenida movimentada.


  2. Não jogue em eventos sérios
    40154e50ce3f004e1956ddb9bcf26dcdb3b63d7424c5191bc9d034c0ea1ca6f8_1Funerais, formaturas, jantares em família, uma visita a um museu, casamento ou aniversário de quinze anos da priminha. Controle-se campeão, algumas situações exigem um pouquinho mais de decoro, se você estiver em uma situação onde você normalmente estaria longe do seu telefone, então você deve continuar a estar longe do seu telefone.


  3. Não jogue enquanto dirige ou anda de bicicleta, skate, patins, patinete, andando a cavalo, de lambreta…
    Lembre-se que existem leis que limitam o uso de telefone celular ao volante e mesmo que não esteja escrito que é proibido capturar um Mewtwo enquanto se está parado no trânsito, você é responsável pela sua segurança, dos seus passageiros e os pedestres ao seu redor, e que ao utilizar o celular enquanto dirige você está inclusive sujeito a uma multa e das pesadas. Mesmo que não existam leis que proíbam o uso de celular enquanto se anda de skate, ao se movimentar em alta velocidade distraído, as chances de você provocar um acidente colocando a sua vida e de outras pessoas em risco é enorme.


  4. Prepare-se quando sair para longas caminhadas
    Pokémon Go exige que você saia por aí caminhando e explorando localidades o que pode ser muito bom. É aconselhável levar água sempre que você vá percorrer caminhos mais longos, também vale planejar sua rota antes de percorrê-la e procurar um lugar onde você possa parar para um descanso.


  5. Não seja tonto – respeite a lei
    Se é um há um Pikachu na vizinhança na qual você está andando, Pokemon-Policemas é no quintal de alguém, faça o que fizer, NÃO INVADA PROPRIEDADE ALHEIA. “Eu estava só jogando um jogo” não vai colar como uma desculpa para violar a lei de invasão de propriedade privada. Se você quiser muito pegar aquele Pokémon raríssimo no quintal da vizinha, peça permissão. Não fique se esgueirando em torno da casa dos outros, você está sujeito a arrumar uma bela confusão se dono da casa não gosta de pessoas suspeitas em torno de sua propriedade. Realmente não pega bem ter no obituário “levou um tiro porque estava tentando capturar um Charmander no quintal de alguém”.


  6. Não deixe seus pertences por aí e se mantenha informado com relação a fraudes e crimes relativos ao jogo
    Às vezes é bom não confiar de cara nas pessoas. Qualquer um que tenha intenção de roubar ou sequestrar vai se aproveitar se houver uma chance e se você der bobeira, já era meu amigo.


  7. Evite aglomerações ou locais extremamente isolados
    Nã-nã-ni-nã-não. Nem pense em capturar Pokémons raros na linha vermelha do metrô às seis da tarde. Também vale evitar sair correndo feito um desembestado por aí em locais públicos como rodoviárias e aeroportos. “Olha lá um Snorlax do outro lado da linha azul – temos que pegar!” Segura essa emoção e vê se não derruba ninguém na frente do trem.


  8. Aproveite para conhecer umas gatinhas (ou gatinhos)
    Lembre-se de interagir com outros seres humanos, essa pode ser uma boa oportunidade de jogar em grupo, explorar a cidade, conhecer gente com gostos parecidos com o seu. Tente não se isolar ainda mais com seu Smartphone e olhe ao seu redor, quem sabe você não captura bem mais que um Snorlax?


Resumindo a história: quando Pokémon Go estiver disponível pra gente, tenha bom senso, respeite espaços e pessoas e mantenha-se seguro. E para não perder nada do mercado de games fique ligado no Facebook e Twitter do Marketing & Games!


Por que pagar Youtubers por conteúdo ainda é um tabu no mercado de games?


Esta semana mais um escândalo envolvendo Youtubers e a Federal Trade Comission dos Estados Unidos veio à tona – a Warner Bros admitiu ter pago para que youtubers publicassem reviews positivos do game “Middle-Earth: Shadow of Mordor”.

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PewDiePie – Shadow of Mordor

Sempre que me deparo com matérias como “Polêmica: PewDiePie e outros YouTubers foram pagos pela Warner por reviews” eu me pergunto qual seria o problema disso. Em outros mercados, como por exemplo o de beleza, enviar produtos e pagar por reviews é tão comum quanto pagar a uma revista por um anúncio em uma de suas páginas (ou você acha que as revistas só divulgam os produtos que realmente gostam?). Pagar por conteúdo escrito, em áudio e em vídeo não passa de uma maneira efetiva para atingir o público correto com um determinado orçamento disponível para tal.

Deveríamos mesmo atirar Youtubers e marcas na fogueira? Não tão rápido.

No escândalo mais recente, bem como em casos anteriores, muitos portais se utilizam do nome de maior representatividade envolvido no caso para atrair clicks para o site e suas redes sociais. A estratégia bastante conhecida e incômoda, conhecida como clickbait, muitas vezes não leva em conta a veracidade dos acontecimentos, baseadas em especulações e com pouca profundidade de investigação, as matérias tem como objetivo reproduzir fatos meramente copiados de outros sites para atrair audiência sem qualquer profissionalismo.

Contando com a inexperiência do público, muitos sites distorcem as informações e transformam uma simples negociação comercial bastante comum em algo imundo e horrível. Uma análise simples do mercado de geração de conteúdo seria suficiente para expor a provável real situação: empresas pagam por conteúdo todo o tempo. Youtubers são atualmente uma fonte infinita de audiência, e por isso, passam a ser envolvidos nas estratégias de comunicação das empresas, o que obviamente não é nenhum crime.

Muitas empresas ainda não sabem muito bem como lidar com isso (os Youtubers) e acabam falhando em suas estratégias, bem como muitos Youtubers ainda não sabem como lidar com patrocínios e parcerias uma vez que este mercado é, de certa forma, ainda muito novo.

Se um Youtuber opta por fazer um review pago sem informar a sua audiência, o ato pode sim ser considerado inapropriado, mas não deve de forma alguma, manchar a reputação de todo um mercado emergente de produção de conteúdo em vídeo.

Resumindo: se alguns Youtubers não tem ética, isso não significa que todo Youtuber deve pagar o pato.

AAEAAQAAAAAAAAhBAAAAJDU5YzhlMGNjLTVmMTMtNDcwNy1iZThlLTdjOTQ0OWNjNDA1NgOutro ponto é que gerar conteúdo, manter um canal de sucesso, conquistar e reter uma audiência tem custo, pode parecer absurdo mas Youtubers são pessoas como eu e você, pagam contas, tem família, carreira e gastos com os quais tem de arcar. Nada mais justo que contribuir para a geração de conteúdo patrocinando um canal ou fechando uma parceria se a audiência com a qual um determinado indivíduo dialoga é aquela que você deseja atingir.

A ética no mercado de produção de vídeo ainda se encontra um tanto enevoada uma vez que o mercado é recente e muitos desses produtores de conteúdo são jovens e sem experiência, no entanto, divulgar polêmicas infundadas contribui para o mito de que é errado pagar pela produção de conteúdo, contribui para o mito de que Youtubers nunca devem receber por reviews de jogos e produtos. O que, na minha humilde opinião, é errado.

Se feitas de maneira honesta e se comunicadas de forma clara, as negociações entre empresas como a Warner e Youtubers como PewDiePie, tendem a contribuir com o mercado uma vez que colocam o produtor de conteúdo em vídeo no foco de uma campanha de marketing bem sucedida.

Criticar tais ações sem conhecimento, no entanto, contribui diretamente para que canais bem menores encontrem portas fechadas ao buscar parcerias. Embora muito ainda deva ser esclarecido de ambos os lados e embora tanto empresas quanto Youtubers ainda tenham muito o que aprender sobre o mercado no qual atuam, condenar parcerias pode prejudicar diretamente a sobrevivência de canais cuja abordagem possui qualidade e cujo conteúdo possui imensa qualidade e potencial. Portanto, recomenda-se cautela ao condenar uma empresa ou um Youtuber por uma parceria. Afinar, qual é mesmo o problema de pagar por um conteúdo de qualidade?

Para entender a polêmica entre Federal Trade Comission dos Estados Unidos, a Warner e o PewDiePie, assista:

E opine: você acha certo ou errado pagar Youtubers por conteúdo?


Electronic Arts remove restrições de gênero em “The Sims 4”


A Eletronics Arts, querendo se certificar de que todos em sua comunidade diversificada se sintam incluídos e tenham a capacidade de se expressar na criação e edição de seus personagens dentro do jogo, pretende eliminar as restriçõs de gênero na criação de personagens em uma atualização do jogo que estará disponível em breve.

Todos os Sims poderão usar roupas e acessórios anteriormente disponíveis apenas para gêneros específicos. Mais de 700 opções de personalização que antes só podiam ser selecionadas para um gênero, estarão disponíveis para todos. Além de roupas, as opções de estilo de fala, corte de cabelo e postura também passaram a ser compartilhadas por ambos independente do gênero.

Quatro membros da equipe de The Sims: Rachel Franklin, Gerente Geral da Maxis, o Produtor Kevin Gibson, a Produtora Sênior Lyndsay Pearson e o Designer Lakshmi Howe se reuniram e responderam a diversas perguntas sobre como esta nova atualização surgiu e que novas escolhas teremos na criação dos nossos Sims.

Q: Como foi que a equipe começou a falar sobre expandir as opções de criação de personagem no The Sims?

RACHEL FRANKLIN: Nós sempre observamos os tipos de Sims que nossos jogadores querem criar e nos esforçamos para que o que eles vêem na vida cotidiana possa ser refletido dentro do jogo. Então nós fornecemos aos jogadores as ferramentas para criar qualquer Sim que eles escolherem.
KEVIN GIBSON: The Sims é um jogo de simulação que deve refletir a vida. Expandir a criação de um Sim para suportar uma ampla gama de histórias que incluem diversos personagens foi uma extensão natural. Todos nós sentimos que era definitivamente a hora de fazer esta adição.
LYNDSAY PEARSON: Nossa equipe começou a trabalhar em um protótipo legal baseado em torno de o que aconteceria se pudéssemos deixar qualquer Sim vestir qualquer coisa. Começamos a ver Sims do sexo feminino vestindo sweaters e Darth Vaders curvelíneos, e ficamos realmente animados sobre o potencial para desbloquear uma enorme quantidade de personalização adicional.
LAKSHMI HOWE: Foi muito legal ver a equipe se reunindo para encontrar soluções que nos permitiram fazer tantos Sims como nós nunca fomos capazes de fazer antes.

Q: Quanto tempo demorou esse processo de adicionar a atualização, do começo ao fim?

RF: Nós começamos a falar sobre a expansão de “Criar um Sim” a cerca de um ano atrás. Houve um esforço grande da arte envolvida, além de algumas prototipagens técnicas, como também queríamos ter certeza de que a manipulação do corpo estava ótima em qualquer tipo de corpo. Sem mencionar que, dada a variedade de histórias que esta atualização pode facilitar, a equipe também trabalhou muito para garantir que a atualização fosse autêntica e respeitosa com a comunidade transgênero.
LP: É algo que começamos a fazer em pequenas partes e começamos a trabalhar para valer cerca de seis meses atrás.

Q: Quão  importante para os jogadores é poder  ter escolhas em como eles representam seus Sims?

KG: The Sims é um jogo sobre o jogador. É um jogo sandbox, e nosso objetivo é dar tantas ferramentas quanto possível para jogar na areia. Sem escolha, não é uma caixa de areia. Não é The Sims.
RF: Exatamente – The Sims é questão de escolha e auto-expressão. A primeira coisa que a maioria das pessoas faz quando começa a jogar The Sims é fazer todos que eles conhecem. Então, se você não pode se relacionar com o Sim que você está criando, não fizemos justiça aos nossos jogadores sendo capazes de fornecer-lhes as ferramentas que precisam para jogar da maneira que eles querem.
LH: Estamos constantemente tentando pensar em maneiras de criar novos tipos de Sims, isso pode ser adicionando novos traços e roupas ou a criação de novos sistemas para expressar suas diferenças. Estamos sempre trabalhando para permitir aos jogadores a melhor forma de se criar, alguém que eles conhecem, ou alguém que tem uma grande história.

Q: Então, o que essa atualização significa para aqueles que jogam The Sims?

LH: Abrimos vestuário, maquiagem, acessórios, vozes e muito mais para o sexo oposto. Com essas mudanças, os jogadores têm a oportunidade de explorar com maior fluidez de gênero do que temos visto em The Sims antes.
RF: Agora você pode personalizar, criar ou modificar os seus Sims com qualquer tipo de tipo de corpo ou estilo de roupa.
LP: Os jogadores serão capazes de selecionar quase qualquer peça de roupa ou acessórios para os seus Sims, independente da configuração inicial de gênero. Eles também terão um controle ainda mais direto sobre a forma e o corpo de seus Sims.

Q: De que formas os jogadores poderão tornar seus sims mais personalizados?

KG: Os jogadores podem modificar a sua voz e isso não está restrito ao conjunto original de três vozes, abrimos o catálogo de roupas, incluindo o cabelo, que é um enorme ganho para o jogador personalização pessoal.
LP: Eu pessoalmente gosto de experimentar todas as novas opções de cabelo! Cabelo pode acrescentar muita personalidade para o meu Sim.

Q: Com qual  parte da atualização a equipe Sims está mais orgulhosa e animada?

RF: Eu acho que esta é uma atualização que significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Cada um de nós tem seus próprios recursos ou capacidades favoritas. Eu acho que é incrível que todos os jogadores possam usar o que quiserem no jogo.
KG: Tudo! Tem sido um trabalho de amor e nós queremos dar tudo aos jogadores e ver o que fazem com isso.
LP: A tecnologia necessária para fazer essa mudança – para permitir que recursos sejam usados em ambos os sexos – foi bastante profundo e fresco. Foi também muito experimental.
LH: Eu acho que estamos muito animados em dar aos jogadores mais flexibilidade na forma como os seus Sims aparecem, permitir a eles expressar essas diferentes histórias e personalidades dos Sims.

Q: O que significa para vocês ter essa atualização disponível para os jogadores?

RF: Temos um profundo respeito com os nossos jogadores, não importa quem são ou de onde vêm. Para nós, ser capaz de dar a eles mais controle e liberdade de expressão é o coração do que faz o jogo The Sims tão especial. E dar apoio a isso me faz pessoalmente me sentir honrada de trabalhar aqui.
LP: The Sims é um jogo extremamente pessoal. Nossos jogadores o usam para jogar fora desafios, experimentar coisas novas ou contar suas histórias. A razão pela qual eu estou tão feliz em fornecer essa atualização para criar um Sim é que estamos removendo algumas das barreiras que possam ter sido previamente colocadas sobre essas histórias.
LH: Eu estou realmente animado que nós ampliamos as histórias que os nossos jogadores podem contar dentro do jogo. Sempre foi importante para mim que permitimos uma grande variedade de maneiras de definir e brincar com seus Sims, por isso estou muito orgulhoso que conseguimos remover algumas barreiras para a criação de Sims que desafiam a definição de gênero estereotipadas.

Todos nós sabemos da importância da inclusão e representatividade e dentro dos jogos, esse passo que a EA está dando dentro do The Sims é simplesmente fantástico e só posso concluir dizendo, parabéns e obrigada, EA Games.

Fonte.


Porque a Representação da Mulher nos Games Importa


Mulheres com mais de 18 anos já correspondem a 36% da população dos jogos, seguido por homens adultos com 35% – ao passo que a presença feminina se consolida como um imenso e inexplorado mercado consumidor de jogos e estereótipos antigos estão se quebrando cada vez mais rápido na indústria, a representatividade feminina nos games evolui a passos de formiga.

A questão da representação da mulher nos jogos pode parecer, aos olhos de muitos, mais um tópico feminista entre tantos, mas para nós – as mulheres – é muito mais do que isso. Representação é poder sentir que somos nós mesmas jogando, é poder habitar um novo corpo com o qual nos identificamos e para que isso aconteça é preciso ter diversidade nos jogos. Representação é identificação e isso importa também para os mais jovens, que se encontram em uma fase de construção de caráter. Para uma criança, a identificação com um personagem inspirador pode ser a chave do seu sucesso futuro e isso importa em qualquer mídia.

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Mulheres com mais de 18 anos já correspondem a 36% da população dos jogos, seguido por homens adultos com 35% – ao passo que a presença feminina se consolida como um imenso e inexplorado mercado consumidor de jogos e estereótipos antigos estão se quebrando cada vez mais rápido na indústria, a representatividade feminina nos games evolui a passos de formiga.

Se a palavra representatividade pode ser traduzida por “representar com efetividade e qualidade um segmento ou grupo”, a imagem da mulher nos jogos tem muito a evoluir uma vez que na maioria dos casos não nos representa enquanto grupo, tão pouco enquanto seres humanos. Para a produtora de games Thais Weiller, o problema da representação feminina nos games está no próprio mercado:

“Se o nosso público é 50% feminino, mas nosso desenvolvimento é composto de menos de 20% de mulheres, a única forma de mais mulheres quererem entrar no mercado é se elas se sentirem como parte dele. Se menos de 15% dos jogos têm personagens femininas, como elas vão se sentir parte?”

É possível, obviamente, se relacionar, interagir e se divertir com personagens que não são como você, que não são sequer do mesmo sexo, mas muitas vezes o que desmotiva, afasta e incomoda as mulher nos jogos não é somente a falta de personagens femininas, mas a falta de mulheres bem construídas no geral. E isso pode sim ser um problema do mercado de games que no geral, ainda não emprega mulheres de maneira justa.

“Eu fiquei muitos anos sem console, daí descobri que o primeiro Bioshock tinha sido escrito por mulher [Alyssa Finley roteirizou o game juntamente com Ken Levine], o que foi suficiente para eu comprar um. Eu sempre gostei de games, mas nunca soube que eu podia escrevê-los também. É uma questão profissional. Eu jogava, mas na minha cabeça todo mundo que fazia jogo era homem, então nunca nem considerei que pudesse ser parte desse mercado. Quando fiquei sabendo dela, quis ver como era. Fiz aula de roteiro para games por causa disso.” Contou Rebecca Puig, roteirista e blogueira.

A editora do Gamasutra, Leigh Alexander lembra que muitas vezes as mulheres são mortas, machucadas ou raptadas para que um herói masculino precise atuar. Quando você quer transformar uma mulher em uma heroína, você a machuca primeiro e se você quer transformar um homem em um herói, você também machuca uma mulher primeiro.

Para Rhianna Pratchett, personagens masculinos nunca aparecem assustados ou vulneráveis, então por que personagens femininas deveriam? Para a escritora de games que já trabalhou em títulos como Tomb Raider, Bioshock Infinite, Heavenly Sword, Overlord e Mirror’s Edge isso é um problema da forma como personagens masculinos e femininos são retratados. Homens e mulheres são representados de formas muito distorcidas e irreais onde homens normalmente são heróis de pedra cujos sentimentos e fragilidades são inexistentes, ao passo que mulheres são figuras puramente sentimentais, frágeis e de personalidade vazia.

É importante que haja maior variedade e profundidade na representação das mulheres nos jogos, principalmente porque a forma como a mulher é normalmente representada reforça um estereótipo contra o qual as próprias mulheres vem lutando por décadas. A mulher que aparece na maioria dos games não existe e provavelmente nunca existiu, não é apenas uma questão de identificação, é uma questão de representatividade social que afeta e possivelmente influencia meninos e meninas por todo o mundo.

Videogames são uma ferramenta poderosa, são capazes de influenciar as pessoas, de marcar suas vidas e ensinar lições valiosas, por essa razão, eu gostaria muito que todas as pessoas, independente de gênero, raça, credo ou sexualidade pudessem compartilhar de manira justa momentos virtuais incríveis. Eu gostaria muito de um dia poder ver todos os maravilhosos grupos que formam nossa sociedade representados nos jogos em suas mais belas formas. Será que um dia chegamos lá? 😉


Tudo que você precisa saber sobre Monetização de Canais e Produção de Conteúdo para o Youtube


Fazer um monte de dinheiro no YouTube não é tão fácil como a maioria pensa. Há uma série de obstáculos a superar no processo e definitivamente esta não é uma maneira de ficar rico rapidamente. No entanto, se você tem um hobby, se você é realmente bom em uma determinada atividade, se gostaria de ajudar as pessoas e compartilhar isso com o mundo, ou até mesmo se você só quer se divertir um pouco, o YouTube é uma ótima opção para ganhar algum dinheiro extra fazendo algo que você ama.

A parte técnica e os primeiros passos:

youtubeO primeiro e certamente mais óbvio ponto de partida é a criação e configuração da sua conta no YouTube que deve estar de acordo com o tipo de vídeo que você deseja disponibilizar – crie seu canal, ative a monetização e se inscreva para o Google AdSense. Ao fazer isso não deixe de ler (sim!) o contrato de Monetização do YouTube para não enfrentar problemas com o conteúdo do seu canal no futuro, o que infelizmente tem sido bastante comum, então fique atento aos detalhes para que tudo corra bem. Depois de ativar o canal para monetização, você pode ativar os vídeos qualificados para gerar receita com anúncios:

  • Veja se o vídeo atende aos critérios de monetização de vídeo – entre esses critérios estão: se o conteúdo do vídeo é adequado para anunciantes, se você criou o conteúdo ou tem permissão direta para usá-lo comercialmente, se seu conteúdo está de acordo com os Termos de Serviço e com as Diretrizes da comunidade do YouTube. Vale ficar ligado nesses detalhes porque o YouTube se reserva o direito de desativar a monetização de contas que não seguem nossas diretrizes;
  • Você pode enviar até 100 vídeos para monetização de uma só vez, confirmar ou alterar os formatos dos anúncios que você deseja ativar para seus vídeos e especificar se eles contêm colocação paga de produtos. Vale lembrar que seu vídeo passará por um processo de análise padrão antes que os anúncios comecem a ser exibidos.

Os tipos de anúncio:

Você provavelmente está familiarizado com os tipos de anúncio exibidos no Youtube se você assiste a vídeos na plataforma. Basicamente há o anúncio baseado em texto de fundo que é exibido na parte inferior do seu vídeo e há o clipe que passa no início do seu vídeo, antes do seu conteúdo começar. Você pode selecionar quais desses anúncios seu vídeo pode ter, e isso pode fazer a diferença dependendo do seu público ou o quanto de receita o vídeo traz.

A forma como a publicidade funciona com o YouTube é provavelmente uma das coisas mais complicadas que vem com a tentativa de ganhar dinheiro com o YouTube. A estimativa real vem para cerca de US $ 7,50 por 1.000 impressões – mas sabe-se que grandes produtores de conteúdo com presença consolidada na plataforma possuem monetização diferenciada em seus canais. A parte difícil é  definir a palavra “impressões” neste caso uma vez que você só ganha dinheiro no YouTube quando alguém interage com seus anúncios ou quando se deixa uma “impressão” sobre eles.

Isto significa que se alguém ignora um anúncio, ou está executando um bloqueador de anúncios, então você não é pago. Complicado, não é? Pois é, isso faz com que estimar a quantidade de impressões de um vídeo e quanto um usuário ganhará por vídeo algo muito desafiador. A monetização também depende se o anuncio é um clipe que passa antes do seu vídeo, ou apenas a caixa de texto na parte inferior; isso determina quantas pessoas interagem com o seu anúncio e a quantidade de dinheiro que pode ser feito. Confira a imagem abaixo para detalhes e especificações técnicas sobre os anúncios:

youtubemarketingegamesbrunanovo

Há também uma série de variáveis ​​que podem afetar o quanto você pode ganhar no YouTube. Seu público tem muito a ver com o tipo de anúncio que iria trabalhar melhor. Por exemplo, se você estiver fazendo vídeos engraçados e curtos, é provavelmente melhor não incluir um anúncio de 30 segundos no início – seu público pode simplesmente pular o vídeo, como muitos efetivamente o fazem. Uma opção “fora da curva” é a busca por parceiros e anunciantes fora da plataforma, como contratos com lojas e empresas patrocinadoras do seu canal, mas este é um trabalho que irá depender exclusivamente de como você “vende seu peixe” para estas empresas, do sucesso e da qualidade do conteúdo que você disponibiliza online.

O Youtube Red

Na teoria, a nova ferramenta de assinatura paga, o YouTube Red, permite que os assinantes desfrutem de qualquer vídeo no YouTube sem anúncios e ainda apoiem os criadores de conteúdo. Por hora, o serviço não está disponível no Brasil e Youtube lançou uma página com perguntas e respostas que busca aliviar as tenções entre criadores de conteúdo e esclarecer as vantagens do serviço, até agora sabe-se que:

  • youtube-redO YouTube Red é uma assinatura paga com a qual você tem uma experiência melhorada de vídeo e música no YouTube;
  • O Youtube Red irá trabalhar diretamente com as redes multicanais como o Machinima, por exemplo, e o usuário que participa dessas redes deverá entrar em contato direto com a rede da qual participa;
  • Se um usuário não quiser se tornar um assinante, ele continuará com a mesma experiência atual, com YouTube gratuito e com anúncios, ou seja, o YouTube com anúncios que você já conhece é parte central do business do Youtube e não sairá do ar;
  • Todos os seus vídeos exibidos no YouTube com anúncios também estarão disponíveis sem anúncios no YouTube Red;
  • O YouTube Red fornece um fluxo secundário de receita para criadores de conteúdo, além do que eles já ganham atualmente com os anúncios;
  • A nova receita das tarifas de assinatura do YouTube Red será distribuída aos criadores de conteúdo com base em quanto os assinantes assistem a esse conteúdo;
  • O conteúdo assistido off-line é contabilizado em meu tempo de exibição, ele é gravado e incorporado da mesma forma que o tempo de exibição on-line da próxima vez que um assinante fizer login on-line;
  • As métricas públicas no YouTube Red são as mesmas que já estão atualmente no YouTube.

Conteúdo – do que e como falar:

“Acredito que todo YouTuber começa com uma grande ideia, uma inspiração. Alguns deles têm um trabalho pregresso e usam isso para falar da sua especialidade nos vídeos: a experiência leva eles a construírem um conteúdo de qualidade e se tornarem os contadores de histórias da época moderna”. afirmou Mari Fulfaro, do Manual do Mundo.

Otávio Albuquerque do canal “Coisas que Nunca Vi” acredita que a criação de conteúdo deve ser também divertida e casual, segundo ele: “O Rolê Gourmet, que tenho com o PC Siqueira, do Maspoxavida, surgiu com a ideia de gravar uma coisa que a gente já fazia há muito tempo — reunir os amigos, cozinhar, tomar uma cerveja e ficar falando besteira, então foi algo bem natural”.

Para Manuela Villela, gerente de parcerias do YouTube no Brasil, às vezes “vale mais o interesse do que a qualificação”, mas a qualidade do conteúdo também é importante. Muitos canais inclusive, com o objetivo de trazer qualidade profissional para o conteúdo oferecido, possuem uma equipe de funcionários que cuidam da parte operacional – câmera, edição e mídias sociais.

Por trás de todo canal de sucesso no Youtube, existe muito trabalho, dedicação e esforço por parte dos produtores de conteúdo, mesmo se você não tiver condições de montar uma equipe, vale dedicar um tempo para o planejamento do seu conteúdo e para a produção do vídeo em si – vale dar o seu melhor se você quiser crescer e ganhar dinheiro no Youtube.

official-youtube-logoConteúdo constante e fidelidade

Não adianta trabalhar só quando estiver com vontade: o ponto principal para ter um público fiel no YouTube é oferecer conteúdo com frequência. Todos os canais de sucesso na plataforma possuem hoje um cronograma de conteúdo, normalmente semanal – o que viabiliza a produção de material de qualidade. É impostante anunciar para o seu público qual vai ser a programação para os usuários saberem quando entrar no seu canal.

Postar mais é permitido, postar menos, nunca – estabilize um cronograma e o respeite. Tome cuidado com a proposta que cria e não prometa mais do que vai conseguir cumprir.

Inovação no formato

A maioria dos canais mostra a busca frequente pela fuga do tradicional, e do formato televisivo. Na busca por um padrão, é notável uma “estética do erro”, comum em canais de culinária, por exemplo, nos quais você pode divertir o usuário mostrando que a receita nem sempre sai como o esperado, e que está tudo bem. Os canais de videogame, por exemplo, mostram um formato único que provavelmente jamais seria visto na televisão, e com um nicho muito específico – podendo variar de vídeos e gameplays longos, livestreams de horas ou videos curtos mostrando como encontrar um ítem específico. No Brasil, há uma forte tendência surgindo de canais infantis tendo crianças como produtoras de conteúdo e mostrando que o Brasileiro busca naturalmente pelo que foge do tradicional.

Não existe uma receita para o sucesso e provavelmente será muito difícil pra você crescer e se destacar no Youtube, mas a beleza da internet está justamente nas possibilidades e na diversidade de figuras e conteúdos disponíveis, encontre seu público e fale sobre aquilo que você ama e certamente você estará no caminho certo.

Fonte.


Novo estudo sugere que mulheres possuem mais consoles de videogames do que homens


Os resultados de uma nova pesquisa do Pew Research Center sobre a demografia de propriedade de tecnologia revela uma estatística interessante: dos entrevistados, uma maior porcentagem de proprietários de consoles de jogos eram mulheres. 42% dos entrevistados do estudo que tinham consoles de jogos – como Xbox e PlayStation – eram mulheres. Um número um pouco menor de homens afirmaram ter seus próprios consoles de jogos – 37%.


Quatro em cada dez americanos afirmaram possuir consoles domésticos, em geral, um número que permanece inalterado desde 2010, quando este estudo foi conduzido passado. No entanto os números diferem dos índices de consoles portáteis. Apenas 14% dos entrevistados possuíam um console portátil que possuem uma divisão similar de jogadores masculinos e femininos.

Capa Mulheres


Curiosamente, os dados demográficos apresentados no relatório do Pew Research Center diferem dos encontrados pela Electronic Software Association, compartilhada no início deste ano. O estudo da ESA mostrou uma disparidade de gênero com 59% de seus entrevistados do sexo masculino que se autodenominam jogadores em oposição a 41% das mulheres entrevistadas o que poderia ser atribuído à gama mais ampla de idades representadas pelo relatório da ESA. Os resultados do Pew revelam exclusivamente dados relativos a proprietários de tecnologia com idade superior a 18, enquanto que os números da ESA apresentam um quadro de jogadores jovens e velhos.

De qualquer forma, os resultados da pesquisa reforçam o crescimento da presença feminina no consumo de games e tecnologia e a necessidade do meio em se adaptar a mudança gradual de público.

Fonte www.polygon.com


Hitbox permite que mesmo streamers com poucos espectadores ganhem dinheiro com streaming de games


Hitbox, plataforma de streaming de jogos, anunciou que está removendo qualquer requisito mínimo para o compartilhamento de receita publicitária e assinaturas de canal. Isto significa que qualquer pessoa pode receber algum dinheiro proveniente de anúncios do seu canal de streaming Hitbox.

A nova política da Hitbox começa hoje conforme comunicado em vídeo:

“Há tanta conteúdo variado e emocionante sendo transmitido pela  Hitbox todos os dias”, disse Martin Klimscha, o CEO e co-fundador da Hitbox em um comunicado de imprensa enviado para GamesBeat. “Para os broadcasters que estão crescendo e possuem um público menor ou escolhem títulos únicos, menos conhecidos contra os gigantes eSports, queríamos a nossa plataforma pudesse ser gratificante.”

Além do compartilhamento de receita, que beneficia canais menores cujas audiências ainda se encontram em crescimento, a Hitbox também liberou algumas das vantagens que anteriormente eram restritas aos parceiros exclusivos como chat-emotes e badges para assinantes do canal, além de giveaways exclusivos para assinantes e enquetes. Esses aprimoramentos permitem que os streamers recompensem os viewers leais e com isso façam crescer sua base de fãs. Para os viewers, esta é uma oportunidade para mostrar o seu apreço e apoiar as seus streamers de games favoritos.

Para saber mais detalhes sobre a nova política de parcerias extendidas da Hitbox, acesse a publicação disponível no blog da empresa. Hitbox está disponível nos navegadores em Hitbox.tv, além dos aplicativos para celular em iOS e Android.


Os Games podem se tornar a plataforma de mídia perfeita para publicidade!


O desenvolvimento tecnológico nos últimos anos acarretou por gerar uma alta concorrência entre produtos/empresas, a publicidade por sua vez, precisa reinventar-se diariamente para atender essa demanda com excelência, mas nem sempre as inúmeras formas de reter a atenção do consumidor surtem o resultado esperado. Em contrapartida, estamos sendo constantemente “bombardeados” por campanhas e veículos sem nenhuma criatividade e muitas vezes com poluição visual e sonora.

publicidade-marketing-gamesFrente a este novo cenário, a publicidade vem encontrando um veículo pouco explorado para oferecer a seu cliente uma forma inovadora de conquistar a atenção do seu consumidor de forma imersiva: os jogos eletrônicos.

Diferente de qualquer outro meio de comunicação, os games não disputam a atenção do usuário com praticamente mais nada e, quando acontece, tem um grau de dispersão de atenção bem menor.

John Riccitiello (ex-CEO da Electronic Arts – EA)
Os consumidores usam a internet ou seus celulares ao mesmo tempo em que assistem TV, já os games atraem toda a atenção do jogador.

publicidade-marketing-games-2Declara também que, a partir de suas pesquisas, concluiu-se que as pessoas tendem a não fazer mais nada enquanto jogam e dedicam-se 100% ao jogo, prova que reforça o poder de atrair a atenção do usuário, garantindo maior visibilidade da publicidade explorada.

Segundo uma pesquisa feita pela PriceWaterhouseCooper em 2011, o In-game advertising (forma de publicidade em games que trabalha com anúncios estáticos) é uma das formas de veículos que mais cresce em investimentos e gastos pelas empresas, com uma movimentação aproximada de 1 bilhão de dólares, isso em 2010.

Empresas como Coca-Cola, Olympikus, Nike, Adidas entre outras, já se utilizaram dos jogos digitais para composição de seu Plano de Mídia e também no Mix de Comunicação.

Utilizar os games como plataforma de mídia e comunicação, têm tudo para se tornar uma tendência , tendo em vista o forte potencial de expansão deste mercado. Segue abaixo alguns itens que qualificam o produto:

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  • Encantar o jogador com os benefícios que a marca trás para o jogo.
  • Potencializar a fidelização do jogador com a marca do cliente através de uma experiência de entretenimento bem-sucedida.
  • Aproveitar a popularidade que ações com games tem atualmente, uma vez que esta é considerada a maior indústria de entretenimento do mundo atualmente.
  • A forma de mídia é a mais imersiva existente, garantindo interatividade com a marca.
  • Impacta tempo de exposição e experiência de marca incomparáveis.
  • A peça de comunicação é objeto de desejo.
  • Tangibilização do benefício/atributo da marca/ produto.
  • Comunicação exponencialmente ampliada e viralização do game nas redes sociais.
  • Uma das plataformas de mídia que mais tende a crescer no cenário mundial hoje.

Conheça o “Girls Make Games” projeto que incentiva meninas a criarem jogos!


Atualmente, cerca de 48% dos jogadores no mundo todo são do sexo feminino, de acordo com relatório da Entertainment Software Association de 2014. Mas apenas cerca de 11% dos designers da indústria do games são mulheres. Para Laila Shabir, uma desenvolvedora americana que já estava cansada de ser a única mulher em sua equipe em um estúdio de jogos, essa disparidade de representação feminina é um indicativo de um ciclo auto-sustentável dentro da indústria de games e para mudar esse quadro, ela decidiu criar o “Girls Make Games“. O projeto é formado por uma série de acampamentos de férias internacionais, workshops e game jams que tem como objetivo inspirar a próxima geração de designers, criadoras e engenheiras. A equipe se empenha em proporcionar as alunas o acesso ao conhecimento através de jogos, programas e workshops. 10968441_1142618775753828_7963309861703207224_n

Segundo Laila Shabir: “Os jogos que estão sendo feitos tem forte apelo para meninos, para que os meninos joguem mais e, em seguida, eles crescem fazendo jogos. Eles também são os únicos que acabam fazendo jogos femininos para meninas. É um ciclo que precisamos quebrar. As estudantes universitárias têm me dito o quanto é sufocante estar em uma sala de aula cheia de meninos e que elas precisam de mais vozes para criar projetos mais interessantes. Para tornar um ambiente melhor para todos, é importante dispor de opiniões diferentes sobre assuntos diferentes.”

Criado em 2014, o projeto foi um sucesso e agora tem por objetivo ensinar 1 milhão de garotas a como desenvolver, programar e criar jogos até o ano de 2020. Nos acampamentos do “Girls Make Games” diversas áreas da indústria de jogos são abordadas, além de grupos de discussões com profissionais da indústria e oficinas sobre animação, board game design, engenharia de áudio etc. Um dos pontos mais legais disso tudo é que a criadora do projeto quer se certificar de que as meninas de diferentes origens socioeconômicas tenham a oportunidade de participar dos acampamentos – ela quer levar o projeto para bairros, cidades e escolas de menor renda para alcançar o maior número de meninas possível.

11229557_1142618642420508_2499315515963406795_n“Era para ser uma pequena oficina em nosso quintal”, disse Shabir sobre o começo do projeto em uma entrevista ao site Polygon. “O projeto se transformou e alcançou 14 localidades internacionais em apenas alguns meses. Cerca de 75% dos nossos alunos estavam em alguma forma de uma bolsa de estudos. Nós seguiremos o mesmo modelo para todos os nossos campos.”

Quando as meninas do “Girls Make Games” começaram o projeto, nenhuma delas sabia que elas acabariam no Kickstarter, não tinham qualquer ideia de que teriam tamanha visibilidade online, tudo o que sabiam era que elas queriam aprender e ensinar a fazer jogos. As garotas hoje entram nos acampamentos com um amor por videogames e saem de lá com conhecimento do processo de desenvolvimento criativo de jogos. Shabir está agora se movendo o mais rápido que pode para preencher essa imensa necessidade que ela descobriu das meninas de obter conhecimento em programação e design de jogos.

“Meu primeiro objetivo depois dos acampamentos de verão é estruturar e seguir uma rota sem fins lucrativos e em sociedade com algumas grandes empresas que têm ligação com a gente. Nós ouvimos a Ubisoft. Ouvimos Rovio. Ouvimos a Blizzard. Todas estas empresas de jogos grandes querem promover isso. Eu acho que ter esses parceiros estratégicos e depois também os educadores, incluindo grandes escolas ou distritos escolares em grandes cidades diferentes, nos permitiria chegar aos bairros de menor renda também.” Afirma Laila Shabir sobre o futuro do “Girls Make Games“.

Iniciativas como esta vão pouco a pouco promovendo uma silenciosa porém imensa e significativa mudança em busca de um mercado de jogos mais justo para as mulheres. Ao dar oportunidade e voz a jovens game designers, o “Girls Make Games” está escrevendo um futuro melhor para estas meninas e para todas as jogadoras que prezam por games que representem de forma mais igualitária a figura feminina, além de plantar a semente de um mercado de trabalho mais amplo e justo para todos.

Se você curtiu o projeto, é possível apoiar  por aqui o “Girls Make Games, para saber mais sobre os próximos passos dessa maravilhosa empreitada, você encontra informações no site, Facebook ou Twitter do “Girls Make Games“. E se você gostou desse post, deixe um comentário, compartilhe ou curta para a gente saber que ao abordar o tema da participação feminina nos games também estamos no caminho certo. 😉